Mercado

Saldo da balança comercial em outubro é o menor em três anos

Saldo positivo é de US$ 1,662 bi.

Agência Brasil
01/11/2012 17:17
Visualizações: 813

 

A balança comercial brasileira registrou saldo positivo de US$ 1,662 bilhões em outubro. O valor é o menor registrado nos últimos três anos com relação ao mesmo mês de outubro. Segundo dados divulgados nesta quinta-feira (1º) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o resultado é fruto de exportações no valor de US$ 21,766 bilhões e de importações equivalentes a US$ 20,104 bilhões.
Mesmo com o valor superavitário, o resultado é 29,5% inferior ao registrado em outubro de 2011, quando a balança apresentou saldo de US$ 2,359 bilhões. No acumulado de dez meses, a média diária dos embarques externos ficou em US$ 1,015 bilhão. Houve queda de 5,5% na comparação com o mesmo período de 2011.
A retração nas exportações é atribuída ao decréscimo nas vendas externas de básicos (-23,1%). Houve quedas, principalmente, em petróleo em bruto, café em grão, minério de ferro, soja em grão, algodão em bruto e carne de frango. Por outro lado, houve aumento nos embarques externos de semimanufaturados (+4,5%) e manufaturados (+0,9%).
De acordo com o MDIC, no caso das importações, a média registrada por dia útil é US$ 893,4 milhões, no acumulado do ano. O valor é 1,9% menor que o da média registrada na mesma base de comparação do ano passado. Houve queda principalmente nos gastos com combustíveis e lubrificantes (-43,7%), bens de consumo (-3%), além de matérias-primas e intermediários (-0,5%). Compras de bens de capital registraram aumento de 6,2%.
No ano, as exportações totalizaram US$ 202,362 bilhões, com redução de 5,5% na comparação com o mesmo período de 2011, contra importações de US$ 184,976 bilhões, ou 1,9% a menos do que no ano passado. O saldo tem superávit de US$ 17,386 bilhões. Houve queda de 31,6% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo comercial somou US$ 25,422.
Segundo a secretária de Comércio Exterior do MDIC, Tatiana Prazeres, a queda nas exportações, principalmente, nos produtos básicos é reflexo da crise interacional que tem afetado o comércio exterior brasileiro. “A queda expressiva se deve ao ciclo da crise que se prolonga e ainda se faz sentir no nosso comércio exterior. Afeta, sobretudo, por meio da queda de preços em produtos nos quais o Brasil é bastante competitivo”, explicou.
Em relação à meta de exportações, o MDIC mantém a decisão de não fazer uma previsão para o ano. No início de 2012, o objetivo era superar o resultado do ano passado, que ficou em US$ 256 bilhões. No entanto, a manutenção da instabilidade financeira internacional fez com que o governo não “trabalhasse mais com um número para 2012”, informou a secretária de Comércio Exterior. “Estamos trabalhando com manutenção de número próximo ao de 2011”, acrescentou. O número atual é US$ 202,2 bilhões.

A balança comercial brasileira registrou saldo positivo de US$ 1,662 bilhões em outubro. O valor é o menor registrado nos últimos três anos com relação ao mesmo mês de outubro. Segundo dados divulgados nesta quinta-feira (1º) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o resultado é fruto de exportações no valor de US$ 21,766 bilhões e de importações equivalentes a US$ 20,104 bilhões.


Mesmo com o valor superavitário, o resultado é 29,5% inferior ao registrado em outubro de 2011, quando a balança apresentou saldo de US$ 2,359 bilhões. No acumulado de dez meses, a média diária dos embarques externos ficou em US$ 1,015 bilhão. Houve queda de 5,5% na comparação com o mesmo período de 2011.


A retração nas exportações é atribuída ao decréscimo nas vendas externas de básicos (-23,1%). Houve quedas, principalmente, em petróleo em bruto, café em grão, minério de ferro, soja em grão, algodão em bruto e carne de frango. Por outro lado, houve aumento nos embarques externos de semimanufaturados (+4,5%) e manufaturados (+0,9%).


De acordo com o MDIC, no caso das importações, a média registrada por dia útil é US$ 893,4 milhões, no acumulado do ano. O valor é 1,9% menor que o da média registrada na mesma base de comparação do ano passado. Houve queda principalmente nos gastos com combustíveis e lubrificantes (-43,7%), bens de consumo (-3%), além de matérias-primas e intermediários (-0,5%). Compras de bens de capital registraram aumento de 6,2%.


No ano, as exportações totalizaram US$ 202,362 bilhões, com redução de 5,5% na comparação com o mesmo período de 2011, contra importações de US$ 184,976 bilhões, ou 1,9% a menos do que no ano passado. O saldo tem superávit de US$ 17,386 bilhões. Houve queda de 31,6% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo comercial somou US$ 25,422.


Segundo a secretária de Comércio Exterior do MDIC, Tatiana Prazeres, a queda nas exportações, principalmente, nos produtos básicos é reflexo da crise interacional que tem afetado o comércio exterior brasileiro. “A queda expressiva se deve ao ciclo da crise que se prolonga e ainda se faz sentir no nosso comércio exterior. Afeta, sobretudo, por meio da queda de preços em produtos nos quais o Brasil é bastante competitivo”, explicou.


Em relação à meta de exportações, o MDIC mantém a decisão de não fazer uma previsão para o ano. No início de 2012, o objetivo era superar o resultado do ano passado, que ficou em US$ 256 bilhões. No entanto, a manutenção da instabilidade financeira internacional fez com que o governo não “trabalhasse mais com um número para 2012”, informou a secretária de Comércio Exterior. “Estamos trabalhando com manutenção de número próximo ao de 2011”, acrescentou. O número atual é US$ 202,2 bilhões.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Mão de obra
Programa de Desligamento Voluntário é lançado pela Petrobras
03/11/25
Etanol
Preços do anidro e do hidratado registram alta
03/11/25
Evento
PPSA reúne CEOs para debater o futuro da indústria de ól...
03/11/25
Evento
Porto do Açu e Porto de Antuérpia-Bruges assinam carta d...
03/11/25
Transição Energética
Fórum Econômico França-Brasil discute transição energéti...
03/11/25
Energia Elétrica
MP do setor elétrico: Órigo Energia ressalta importância...
03/11/25
Posicionamento IBP
PLV 10/2025 prejudica o ambiente de negócios e coloca em...
03/11/25
OTC Brasil 2025
SLB destaca protagonismo e compromisso com a inovação, s...
31/10/25
OTC Brasil 2025
MEQ Energy Hub: Impulsionando o Desenvolvimento Empresar...
31/10/25
OTC Brasil 2025
Foresea é vencedora do 8º Prêmio Melhores Fornecedores P...
31/10/25
OTC Brasil 2025
OTC Brasil 2025 reúne mais de 23 mil pessoas no Rio de J...
31/10/25
Premiação
Empresa baiana atendida pelo Sebrae vence Prêmio Melhore...
31/10/25
Energia Solar
Axial Brasil inicia montagem de trackers solares em usin...
31/10/25
Bacia de Santos
bp avança nos planos para a significativa descoberta de ...
31/10/25
OTC Brasil 2025
Seagems conquista pela quarta vez o Prêmio Melhores Forn...
31/10/25
OTC Brasil 2025
OTC Brasil conecta potencial da Margem Equatorial a inve...
30/10/25
OTC Brasil 2025
Nova versão do Painel Dinâmico de Emissões de Gases de E...
30/10/25
OTC Brasil 2025
Porto do Açu e IKM avançam em parceria para criação do p...
30/10/25
OTC Brasil 2025
Ambipar participa da OTC Brazil 2025 com foco em soluçõe...
30/10/25
Fenasan 2025
Merax marcou presença na Fenasan 2025 com equipamentos p...
30/10/25
OTC Brasil 2025
Inteligência Artificial, CCUS e descomissionamento sinal...
30/10/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.