<P>O prefeito de Santos, João Paulo Tavares Papa, aproveitará os dez anos do Plano Diretor da Cidade, a serem completados ano que vem, para alterar a Lei de Uso e Ocupação do Solo da Área Continental. O principal objetivo dessa medida é facilitar a instalação, nessa região, de terminais por...
A Tribuna - SPO prefeito de Santos, João Paulo Tavares Papa, aproveitará os dez anos do Plano Diretor da Cidade, a serem completados ano que vem, para alterar a Lei de Uso e Ocupação do Solo da Área Continental. O principal objetivo dessa medida é facilitar a instalação, nessa região, de terminais portuários e bases de apoio a plataformas de petróleo da Petrobras na Bacia de Santos.
Em reunião no Rio de Janeiro com representantes da Petrobras, na última terça-feira, o prefeito apresentou as áreas na Baixada Santista com potencial para receber bases de apoio offshore.
O gerente geral da Unidade de Negócios de Exploração e Produção da Bacia de Santos, José Luiz Marcusso, que também participou do encontro, acredita que em um prazo de dois a três meses a empresa definirá uma estratégia para o pólo pré-sal da Bacia de Santos,englobandosuas necessidades logísticas. Isso inclui a decisão dos locais que receberão as bases de apoio a plataformas.
Segundo Papa, na Área Continental da Cidade, há pelo menos seis quilômetros quadrados aproveitáveisentre o Estuário de Santos e a linha ferroviária que serve os terminais da Margem Esquerda do porto, e outros seis deste até a Rodovia Cônego Domênico Rangoni.
O prefeito acredita que a área pode abrigar uma das bases offshore desejadas pela Petrobras, especialmente porque a localização permitiria fácil acesso ao mar. A Área Continental é muito importante para qualquer empreendimento como esse. Há um terminal privativo já em fase de construção (Embraport), o que mostra que investimentos na área são perfeitamente viáveis do ponto de vista ambiental.
Papa comentou que sua equipe começa a pensar em ajustes na legislação para serem discutidos no ano que vem. O momento é esse e a Cidade precisa se preparar. A Petrobras está buscando áreas no litoral e tentaremos viabilizar essas alterações (na Área Continental) para receber uma base de apoio a plataformas de petróleo e gás.
A companhia petrolífera procura áreas disponíveis de Santa Catarina até o Rio de Janeiro, para apoio aéreo e naval ao trabalho nas plataformas.
Segundo Marcusso, o Estado está estrategicamente localizado no meio da bacia e tem proximidade com metade da área de exploração. No entanto, Marcusso é taxativo: atualmente a companhia volta os olhos para os campos recémdescobertos e para a exploração do campo de Tupi, de forma que o início da construção de uma base de apoio na Baixada Santista, se ocorrer, não se dará a curto prazo (2008 ou 2009). Ainda assim, ele deixa no ar que a região tem certa preferência da companhia.
Em 2017, teremos 1 milhão de barris por dia do présal da Bacia de Santos, dos campos de Tupi, Iara e Guará. Isso, para a indústria de petróleo, é amanhã. O que vem pela frente é muito grande. Por isso já temos área reservada na Cidade para a construção de mais dois prédios (para a unidade de negócios).
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