Redação/Assessoria
A Petrobras reabilitou a holandesa SBM Offshore a participar de suas licitações e enviou um convite para que a empresa entre nas concorrências de afretamento dos FPSOs de Libra e de Sépia (NE de Tupi). A SBM possui atualmente US$ 22 bilhões em contratos com a Petrobras e admitiu ter pago US$ 139 milhões em propinas no país. No entanto, a empresa – que é uma das maiores fabricantes de plataformas de petróleo do mundo - aceitou indenizar a Petrobras em US$ 1,7 bilhão após ter confessado o pagamento de propina em troca de contratos.
A SBM enfrenta dificuldades em obter um acordo de leniência com o governo devido a um impasse entre a CGU (Controladoria Geral da União) e o Ministério Público Federal. O MPF questiona a legitimidade da CGU em fazer esse tipo de pacto, o que paralisou as negociações. Entretanto, a retomada das negociações com a estatal brasileira é importante para fomentar a competitividade e concorrência na indústria de óleo e gas brasileira, combalida pelos efeitos da Lava Jato e a queda do preço do barril.
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