Política

Segunda licitação para reconstrução da Estação Antártica será internacional

Custos podem chegar a US$ 110,5 milhões.

Agência Brasil
22/07/2014 18:06
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A Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar lançará na quarta-feira (23) a segunda licitação para escolher a empresa ou o consórcio responsável por reconstruir a Estação Antártica Comandante Ferraz, destruída por um incêndio na madrugada de 25 de fevereiro de 2012. Desta vez, o processo licitatório será aberto também para candidaturas internacionais. A expectativa é que a reconstrução comece no verão antártico (que vai de outubro de 2014 a março de 2015), termine em março de 2016 e custe até US$ 110,5 milhões.
Entre as empresas que mostraram interesse em participar estão a coreana Hyundai e a alemã Kaefer, segundo o secretário da comissão, contra-almirante Marcos Silva Rodrigues. Ele diz que há o interesse também de empresas chinesa, inglesa, consórcio espanhol, chileno e de Mônaco, além de algumas empresas nacionais.
As empresas terão que apresentar qualificação técnica – engenheiros civis, mecânicos, engenheiro eletricista, entre outros –, e capacidade financeira. Vencerá a oferta mais barata. Caberá à vencedora arcar com toda a logística. A partir de sábado (26), as empresas terão 45 dias para apresentar as propostas e assinar o contrato de construção da estação. No dia 10 de setembro, será feita a abertura dos envelopes de candidatura.
"Existem empresas nacionais e internacionais bastante interessadas. A maioria das internacionais tem expertise. Mas isso não desqualifica [as brasileiras], nós não tínhamos expertise em desmonte e fizemos um belíssimo trabalho [desmontando a estação atingida pelo incêndio]", disse Rodrigues.
Na Estação Antártica Comandante Ferraz, pesquisadores desenvolviam pesquisas e estudavam os fenômenos naturais da região, entre outras atividades. A estação foi instalada em 1984, na Península Keller, Baía do Almirantado, Ilha Rei George, e tinha capacidade para 64 pessoas. Após o incêndio, foi construído o Módulo Antártica Emergencial e as atividades foram mantidas.
No final do ano passado, a Marinha selecionou, por meio de edital, o projeto arquitetônico para a nova estação, que será construída no mesmo local da antiga, em respeito a normas ambientais. Em janeiro de 2014, a Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar lançou a primeira licitação para selecionar a empresa responsável pela reconstrução. O processo era destinado apenas para empresas nacionais. Nenhuma se candidatou. O valor máximo era R$ 147,70 milhões.
Na segunda tentativa, aumentou-se o valor da proposta, que passou a ser em dólares. A abertura de espaço para a candidatura internacional atender à reivindicação de empresas. Rodrigues explicou que a nova estação deverá ser mais confortável, além de ter mudanças na estutura – serão 14 laboratórios na estação e quatro fora. Antes eram oito no total. "Ouvimos excessivamente todos os pesquisadores, instituições e intitutos de pesquisa que atuam na Artártica para atender a toda a comunidade científica. Também procuramos fazer uma estação dentro da cultura brasileira, com áreas de convívio e outras características".

A Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar lançará na quarta-feira (23) a segunda licitação para escolher a empresa ou o consórcio responsável por reconstruir a Estação Antártica Comandante Ferraz, destruída por um incêndio na madrugada de 25 de fevereiro de 2012. Desta vez, o processo licitatório será aberto também para candidaturas internacionais. A expectativa é que a reconstrução comece no verão antártico (que vai de outubro de 2014 a março de 2015), termine em março de 2016 e custe até US$ 110,5 milhões.

Entre as empresas que mostraram interesse em participar estão a coreana Hyundai e a alemã Kaefer, segundo o secretário da comissão, contra-almirante Marcos Silva Rodrigues. Ele diz que há o interesse também de empresas chinesa, inglesa, consórcio espanhol, chileno e de Mônaco, além de algumas empresas nacionais.

As empresas terão que apresentar qualificação técnica – engenheiros civis, mecânicos, engenheiro eletricista, entre outros –, e capacidade financeira. Vencerá a oferta mais barata. Caberá à vencedora arcar com toda a logística. A partir de sábado (26), as empresas terão 45 dias para apresentar as propostas e assinar o contrato de construção da estação. No dia 10 de setembro, será feita a abertura dos envelopes de candidatura.

"Existem empresas nacionais e internacionais bastante interessadas. A maioria das internacionais tem expertise. Mas isso não desqualifica [as brasileiras], nós não tínhamos expertise em desmonte e fizemos um belíssimo trabalho [desmontando a estação atingida pelo incêndio]", disse Rodrigues.

Na Estação Antártica Comandante Ferraz, pesquisadores desenvolviam pesquisas e estudavam os fenômenos naturais da região, entre outras atividades. A estação foi instalada em 1984, na Península Keller, Baía do Almirantado, Ilha Rei George, e tinha capacidade para 64 pessoas. Após o incêndio, foi construído o Módulo Antártica Emergencial e as atividades foram mantidas.

No final do ano passado, a Marinha selecionou, por meio de edital, o projeto arquitetônico para a nova estação, que será construída no mesmo local da antiga, em respeito a normas ambientais. Em janeiro de 2014, a Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar lançou a primeira licitação para selecionar a empresa responsável pela reconstrução. O processo era destinado apenas para empresas nacionais. Nenhuma se candidatou. O valor máximo era R$ 147,70 milhões.

Na segunda tentativa, aumentou-se o valor da proposta, que passou a ser em dólares. A abertura de espaço para a candidatura internacional atender à reivindicação de empresas. Rodrigues explicou que a nova estação deverá ser mais confortável, além de ter mudanças na estutura – serão 14 laboratórios na estação e quatro fora. Antes eram oito no total. "Ouvimos excessivamente todos os pesquisadores, instituições e intitutos de pesquisa que atuam na Artártica para atender a toda a comunidade científica. Também procuramos fazer uma estação dentro da cultura brasileira, com áreas de convívio e outras características".

 

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