Sergipe Oil & Gas 2025

Sergipe Oil & Gas 2025 destaca competitividade do gás natural e mercado de descomissionamento

Evento reúne especialistas e empresas nacionais e internacionais para debater inovação, investimentos e desafios do setor energético em Sergipe

Redação TN Petróleo/Ascom Sedetec
25/07/2025 18:27
Sergipe Oil & Gas 2025 destaca competitividade do gás natural e mercado de descomissionamento Imagem: Divulgação Ascom Sedetec Visualizações: 220 (0) (0) (0) (0)

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A competitividade do gás natural e o mercado de descomissionamento em Sergipe foram alguns dos temas debatidos no segundo dia do Sergipe Oil & Gas 2025, realizado nesta quinta-feira, 24, no Centro de Convenções AM Malls, em Aracaju. O evento é organizado pela quarta vez no estado, com o apoio do Governo de Sergipe, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedetec). A programação reúne diversas empresas e agentes do setor de dentro e de fora do país, com o objetivo de promover um ambiente de diálogo, troca de experiências e negócios.

A grade de atividades foi iniciada com o Congresso SOG, e contou com painéis técnicos que reuniram especialistas do setor de gás natural. O debate sobre ‘Estocagem de gás natural’ teve a moderação de Adriana Queiroz, da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), e a participação de representantes da Origem Energia e GBS Storage, que abordaram as soluções e desafios para o armazenamento eficiente do recurso. 

Em seguida, o painel ‘Competitividade do gás natural: GNL e GNC’ reuniu Márcio Félix, da Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Petróleo e Gás (ABPIP), como moderador, e especialistas da FGV Energia, Eneva e GNLink para discutir o papel estratégico do Gás Natural Liquefeito (GNL) e do Gás Natural Comprimido (GNC) na ampliação da competitividade do setor, destacando oportunidades de mercado. 

O superintendente de Pesquisa da Fundação Getulio Vargas (FGV) Energia, Márcio Couto, agradeceu o convite do evento e explicou a importância do processo da transição energética no cenário atual. “A transição energética representa um enorme desafio: substituir uma matriz energética estruturada majoritariamente em fontes fósseis por energias renováveis. Muitas vezes se fala em transição energética sem contextualizar a dimensão desse desafio. Substituir 100 milhões de barris de petróleo diários por fontes renováveis, que ainda não atingiram a escala e a suficiência necessárias para atender à demanda global, é um processo complexo que será inevitavelmente lento e gradual”, disse. 

Os debates no Congresso SOG prosseguiram com discussões sobre a ‘Pauta regulatória para fomento da atividade em campos terrestres’ e o ‘Mercado de gás natural’, este último moderado pelo titular da Sedetec, Valmor Barbosa. Paralelamente, na Arena de Inovação, aconteceu o ‘StartUp Day’, um espaço dedicado a dar visibilidade às empresas locais que desenvolvem novas tecnologias, promovendo a conexão entre empreendedores e outros atores do ecossistema de óleo e gás. A facilitadora deste momento foi Fabíola Forza, que conduziu as atividades. Já na Arena Comercial, o assunto foi ‘Apresentações das últimas novidades em bens e serviços’. A Arena ESG, por sua vez, pautou temas como governança e fornecimento.

Outro momento importante do dia ocorreu na Seção Técnica, com o tema ‘Mercado de descomissionamento em Sergipe’. Mediado por Eduardo Aragon, da empresa Brainmarket, o debate contou com a participação de Joe Conde Jr, da SG Reparo Naval; Newton Narciso Pereira, da Universidade Federal Fluminense (UFF), e Carlos Castilho, da Petrobras. Os palestrantes discutiram os desafios, oportunidades e perspectivas para o descomissionamento de plataformas e infraestrutura offshore na região, destacando a importância das parcerias estratégicas para impulsionar esse segmento em crescimento no estado.

“As oportunidades já estão acontecendo. Antes da retirada da plataforma, há todo um processo de abandono, limpeza e desconexão, até que a unidade seja de fato retirada. Por isso, é importante estarmos atentos. O descomissionamento já está em andamento aqui em Sergipe. Uma unidade grande, uma PA, já chegou ao estado, e outra está prevista para chegar no final do ano para realizar os serviços de abandono de poços e preparação. Ou seja, o processo já está em curso”, afirmou o gerente geral de Projetos de Descomissionamento, Carlos Castilho.

A SG Reparo Naval está investindo no estado com a reativação do estaleiro Porto das Redes, no município de Santo Amaro das Brotas. Com um investimento estimado superior a R$ 80 milhões, o projeto será executado ao longo de três anos, com o objetivo de estruturar o espaço para operar na produção de componentes, fabricação de embarcações e reparos. A estimativa inicial aponta pelo menos mil postos de trabalho diretos já na fase de início das operações.

A revitalização e modernização do estaleiro serão fundamentais para atividades de descomissionamento e projeto Sergipe Águas Profundas. “Estamos encerrando um ciclo histórico. Se analisarmos todo o desenvolvimento da exploração de petróleo offshore no Brasil, veremos que ele começou em 1968, aqui neste estado, no campo de Guaricema. E agora, estamos fechando esse grande ciclo das águas rasas no estado”, pontuou o diretor Estratégico da SG Reparo Naval, Joe Conde Jr. 

Enquanto aconteciam os debates, foi realizada uma Rodada de Negócios organizada pela Dinamus Consultoria, que contou com a participação de empresas como Carmo Energy, Eneva, Engeman, Mandacaru, Perbras, Petrobras, SBM, SLB e TAG. Esse espaço proporcionou um ambiente exclusivo para encontros entre fornecedores pré-selecionados e as principais empresas do setor no estado, facilitando a aproximação e o desenvolvimento de parcerias estratégicas.

SOG25

O Sergipe Oil & Gas 2025 é uma realização das empresas Austral e Brainmarket. A entrada é gratuita, mediante inscrição no site oficial do evento. Para conferir a programação completa, os interessados devem acessar: www.sergipeoilgas.com.br.

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