E&P

Shell quer plataformas prontas no mercado

O vice-presidente de E&P da Shell, John Haney, sugere que fornecedoras construam plataformas mesmo sem encomenda e informa que a tendência das majors de adotar fornecedores globais.


10/06/2005 00:00
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Embora não ofereça nenhuma garantia de encomenda, o vice-presidente de E&P da Shell, John Haney, sugere que fornecedoras construam plataformas e FPSOs mesmo sem nenhum pedido concreto. Segundo o executivo, o portfólio da Shell tem muitos projetos ocorrendo em todo mundo e ter o navio pronto poderia agilizar as atividades de E&P da companhia.
Segundo Haney, há uma tendência de todas as majors de contratar fornecedores globais, para atividades em vários pontos do mundo e de afretar navios e plataformas prontas. No caso das empresas brasileiras, o executivo acredita que podem competir no mercado internacional e poderiam ser fornecedoras globais da Shell.
Na linha de ampliar o relacionamento entre fornecedoras e petroleiras, a Shell apoia a iniciativa da Organização do  Nacional da Indústria do Petróleo (ONIP) em criar um banco de dados unificado de fornecedores para uso de todas as empresas. "O difícil é criar um vendor list porque cada empresa tem suas especificações", comenta Haney.
Durante o Café com Energia, promovido pela ONIP e realizado nesta sexta-feira (10/06), Haney divulgou a situação dos principais projetos da Shell no Brasil. Dos 12 blocos adquiridos pela Shell em todas as rodadas de licitações, dois estão em processo de avaliação de comercialidade pela companhia: o BC-10 e o BS-4.
O bloco da bacia de Campos, o BC-10, tem óleo de 16° a 24° API, em profundidade de 1500 a 2000 m e o volume recuperável é de cerca de 400 milhões de barris. A expectativa da Shell é que a declaração de comercialidade seja feita até o final de 2005 e o primeiro óleo seja extraído em 2009.
O bloco BS-4, em Santos, tem um reservatória grande, de 1,6 milhão de barris, mas com petróleo muito pesado, de 14° API. Em razão da dificuldade de extração, a empresa estuda duas possibilidade para o desenvolvimento do campo. Uma delas seria por meio de um FPSO e outro por meio de uma estrutura de produção chamada SPAR, atrelada a um navio de armazenamento, um FSO. A empresa tem até 2007 para decidir sobre o desenvolvimento do campo.
O executivo não quis informar valores de investimento nos campos, mas segundo ele, o desenvolvimento de campos como os que a Shell possui poderá ser calculado em cerca de US$ 1 bilhão. Durante a palestra, Haney informou que a Shell investiu a mesma quantia, US$ 1 bilhão, em E&P no Brasil.

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