<P>O Conselho de Autoridade Portuária (CAP) do Porto de Rio Grande deu ontem (27) sinal verde para o projeto da Wilson, Sons de construir um estaleiro para pequenas e médias embarcações de apoio à plataformas marítimas no porto gaúcho. O órgão aprovou a proposta de alteração do Plano de Z...
Gazeta MercantilO Conselho de Autoridade Portuária (CAP) do Porto de Rio Grande deu ontem (27) sinal verde para o projeto da Wilson, Sons de construir um estaleiro para pequenas e médias embarcações de apoio à plataformas marítimas no porto gaúcho. O órgão aprovou a proposta de alteração do Plano de Zoneamento do porto, que libera uma área de movimentação de contêineres para outras atividades. O plano da Wilson, Sons é investir cerca de US$ 60 milhões em dique, cais e estruturas de apoio para aproveitar a demanda gerada pelo pólo naval em Rio Grande, onde está em construção um dique seco da Petrobras e a Plataforma P-53 é finalizada.
Procurada, a empresa preferiu demonstrar cautela com o projeto. A companhia estuda a viabilidade da construção ou aquisição de um novo estaleiro, mas o local ainda não foi definido. Uma das possibilidades é criar uma nova instalação na cidade de Rio Grande, onde a companhia já opera um Terminal de Contêineres, disse a Wilson, Sons em nota. Conforme o governo gaúcho, no entanto, o diretor da Wilson, Sons Estaleiros, Adalberto Renaux Souza declarou que a empresa está pronta para iniciar os trabalhos e a geração de empregos deve ser de 800 postos diretos e outros 400 indiretos. O projeto de construção do estaleiro também foi apresentado à governadora Yeda Crusius (PSDB) no início do mês pelo diretor corporativo da companhia, Arnaldo Calbuti. A empresa tem outro estaleiro no Guarujá (SP).
A decisão do Conselho de Autoridade Portuária também beneficia a Termasa, que pretende construir um terminal agrícola para a exportação de arroz e ampliar a área de atracação para possibilitar o acesso de navios pós-panamax. O complexo teria um cais de 235 metros e profundidade de 60 pés, um armazém com capacidade de 70 mil toneladas e oito células para cinco mil toneladas cada, totalizando 110 mil toneladas. O investimento programado é de R$ 72 milhões.
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