Logística

Sistema de gestão de frotas ajuda a reduzir custos

Mercado cresce de forma acelerada.

Valor Econômico
28/05/2014 15:09
Visualizações: 784

 

O mercado de gestão de frotas cresce de forma acelerada. Em um segmento competitivo e com alta pressão de custos, ganhos de produtividade e rentabilidade são questão de sobrevivência. Porém, o segmento ainda dá os primeiros passos. "Há muito espaço para crescer nessa área. Apenas 3% da frota de veículos de carga contam com GPS", observa Altair Ferreira Filho, coordenador da graduação em Engenharia do IBMEC-RJ.
Segundo Ferreira, as ofertas disponíveis no mercado vão desde sistemas simples, por R$ 30 mil a R$ 40 mil, até mais sofisticados, que permitem a integração com pacotes de gestão mais abrangentes, como o SAP, que podem custar até R$ 500 mil. "O investimento deve ser adequado ao tamanho da empresa", diz. O retorno, em geral, é rápido. "Um estudo nos Estados Unidos mostra que o investimento em softwares de logística, em média, se pagam em um ano e meio".
Gustavo Chicarino, diretor da Unidade de Negócios Ticket Car, do Grupo Edenred, aposta no potencial do segmento. "A possibilidade de redução de custos e ganhos de eficiência é enorme, assim como o potencial de mercado, já que a logística representa 12% do PIB brasileiro", argumenta. Por meio de sistemas de telemetria é possível controlar cada passo do motorista, e com sistemas de geolocalização, seguir cada etapa do processo de entrega de um produto, seja na estrada ou na cidade.
"Nosso sistema de telemetria acompanha 13 itens no veículo", diz Chicarino. "Dá para ver se o motorista corre demais, se entra acelerado na curva, se está cumprindo o tempo correto de parada na viagem", enumera. "O Ticket Car nasceu como expansão do serviço de Ticket Combustível", explica Chicarino. "Com uma rede de mil postos credenciados, podemos negociar descontos na compra de combustível para clientes, o que ajuda a reduzir os custos proporcionados pelo sistema de gestão".
O crescimento do mercado chama também a atenção dos fabricantes de veículos pesados, que começam a incorporar softwares para gestão de frotas em suas unidades, como item opcional. É o caso da sueca Volvo, com o seu sistema Dynafleet. "Lançamos o programa no Brasil em 2012, adaptado à realidade local", explica Christiano Blume, responsável técnico pelo sistema na Volvo Brasil.
Ferreira observa que para melhorar o aproveitamento dos sistemas de gestão de frotas, as empresas devem buscar a integração com sistemas que controlem toda a cadeia de logística. "Isso permitirá achar o ponto de otimização entre os custos de transporte, estoque e armazenagem", diz. A Repom, empresa do Grupo Edenred, descobriu mais um nicho de mercado justamente no gerenciamento logístico. "Além de oferecermos o pagamento eletrônico de frete, nosso sistema integra todas as informações da conta frete ao sistema de gestão da empresa", explica Otávio Farah, diretor da Repom.

O mercado de gestão de frotas cresce de forma acelerada. Em um segmento competitivo e com alta pressão de custos, ganhos de produtividade e rentabilidade são questão de sobrevivência. Porém, o segmento ainda dá os primeiros passos. "Há muito espaço para crescer nessa área. Apenas 3% da frota de veículos de carga contam com GPS", observa Altair Ferreira Filho, coordenador da graduação em Engenharia do IBMEC-RJ.

Segundo Ferreira, as ofertas disponíveis no mercado vão desde sistemas simples, por R$ 30 mil a R$ 40 mil, até mais sofisticados, que permitem a integração com pacotes de gestão mais abrangentes, como o SAP, que podem custar até R$ 500 mil. "O investimento deve ser adequado ao tamanho da empresa", diz. O retorno, em geral, é rápido. "Um estudo nos Estados Unidos mostra que o investimento em softwares de logística, em média, se pagam em um ano e meio".

Gustavo Chicarino, diretor da Unidade de Negócios Ticket Car, do Grupo Edenred, aposta no potencial do segmento. "A possibilidade de redução de custos e ganhos de eficiência é enorme, assim como o potencial de mercado, já que a logística representa 12% do PIB brasileiro", argumenta. Por meio de sistemas de telemetria é possível controlar cada passo do motorista, e com sistemas de geolocalização, seguir cada etapa do processo de entrega de um produto, seja na estrada ou na cidade.

"Nosso sistema de telemetria acompanha 13 itens no veículo", diz Chicarino. "Dá para ver se o motorista corre demais, se entra acelerado na curva, se está cumprindo o tempo correto de parada na viagem", enumera. "O Ticket Car nasceu como expansão do serviço de Ticket Combustível", explica Chicarino. "Com uma rede de mil postos credenciados, podemos negociar descontos na compra de combustível para clientes, o que ajuda a reduzir os custos proporcionados pelo sistema de gestão".

O crescimento do mercado chama também a atenção dos fabricantes de veículos pesados, que começam a incorporar softwares para gestão de frotas em suas unidades, como item opcional. É o caso da sueca Volvo, com o seu sistema Dynafleet. "Lançamos o programa no Brasil em 2012, adaptado à realidade local", explica Christiano Blume, responsável técnico pelo sistema na Volvo Brasil.

Ferreira observa que para melhorar o aproveitamento dos sistemas de gestão de frotas, as empresas devem buscar a integração com sistemas que controlem toda a cadeia de logística. "Isso permitirá achar o ponto de otimização entre os custos de transporte, estoque e armazenagem", diz. A Repom, empresa do Grupo Edenred, descobriu mais um nicho de mercado justamente no gerenciamento logístico. "Além de oferecermos o pagamento eletrônico de frete, nosso sistema integra todas as informações da conta frete ao sistema de gestão da empresa", explica Otávio Farah, diretor da Repom.

 

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