Redação TN Petróleo/Assessoria
Terceiro maior mercado de descomissionamento da indústria mundial de óleo e gas, com investimentos estimados em mais de R$51 bilhões até 2026, o Brasil tem um enorme desafio pela frente. Tanto do ponto de vista regulatório como técnico, pois o descomissionamento de instalações, principalmente offshore, demandam uma série de procedimentos e cuidados para que não haja impactos econômicos e socioambientais.
Cumprindo sua missão de disseminar o conhecimento e promover maior integração técnica entre os agentes da indústria petrolífera, a Society of Petroleum Engineers - SPE Seção Brasil organizou o DecomBR - SPE Brazil Decomissioning Symposium - A holistic approach, que começa amanhã (27) e vai até dia 29, no Windsor Guanabara, no Centro do Rio de Janeiro.
É o primeiro evento técnico que reúne representantes de todos os segmentos envolvidos nesse processo: operadoras, fornecedores de bens e serviços, autoridades reguladoras e ambientais, entidades do setor petrolífero, naval e offshore, universidade, entre outros.
“O descomissionamento de sistemas de produção é uma atividade complexa, que envolve várias disciplinas técnicas e diversas instituições (operadoras, prestadoras de serviço e órgãos reguladores), que precisam trabalhar em perfeita sintonia para que tudo ocorra da melhor forma possível, atendendo aos diversos stakeholders envolvidos”, pontua a chair do DecomBR - SPE Brazil Decomissioning Symposium - A holistic approach, Priscila Moczydlower (foto).
“O assunto tem crescido bastante de importância no cenário nacional pelo fato de muitas unidades e campos terem atingido seus limites de operação, sejam por motivos técnicos ou econômicos. Desta forma, torna-se fundamental a promoção de fóruns onde os diversos atores possam trocar experiências e conhecimentos”, agrega a engenheira de petróleo sênior, que é diretora de Sustentabilidade da SPE Brasil.
Veja programação aqui https://www.spebrazildecombr.com/
Carlos Alberto Pedroso, presidente da SPE Seção Brasil, ressalta que o debate técnico em torno desse processo no ambiente offshore ganha ainda maior relevância diante dos números apontados pela própria Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), de que dos $51,5 bilhões a serem gastos em descomissionamento no país até 2026, mais de R$42 bilhões serão usados em pouco mais de 600 poços marítimos. Painel Dinâmico do Descomissionamento da ANP.
“Lembro ainda que estamos falando do descomissionamento de vários ativos que foram marcos da indústria mundial offshore, quer seja por serem em águas profundas e ultraprofundas como pela complexidade dos sistemas subsea”, agrega Pedroso, que é Engenheiro de Completação Master na Enauta.
Com uma programação robusta (nove sessões distribuídas nos três dias), e mais de 50 palestrantes, o DecomBR - SPE Brazil Decomissioning Symposium - A holistic approach vai abordar o descomissionamento de todos os componentes macro de um sistema de produção offshore - poços, sistemas submarinos e sistemas de superfície – dentro de uma visão multidisciplinar.
O evento tem o patrocínio da Petrobras (Master), Schlumberger (Gold), Trident Energy, Baker Hughes e Enauta (Silver) e o suporte institucional da ANP e da Sociedade Brasileira de Engenharia Naval (Sobena).
A revista TN Petróleo é media support do DecomBR - SPE Brazil Decommissioning Symposium A Holistic Approach.
Inscrições abertas: https://www.sympla.com.br/spe-brazil-decomissioning-symposium__1952220
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