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Statoil estuda Oitava Rodada e inicia perfuração

BNamericas
11/10/2006 00:00
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A companhia norueguesa Statoil estuda os planos para fazer ofertas na Oitava Rodada de Licitações de exploração no Brasil programada para final de novembro, destacou à BNamericas, Jorge Camargo, gerente da companhia no Brasil.

Ainda que a Statoil esteja estudando os dados da Oitava Rodada, a decisão de fazer ofertas ainda não será tomada.

"A estratégia da Statoil é crescer internacionalmente e o Brasil está dentro desta estratégia, mas nossa participação na Oitava Rodada dependerá do potencial geológico dos blocos em ofertas", afirmou.    

No leilão, o Governo do Brasil oferecerá 284 blocos em sete bacias, excluída a bacia de Campos. O interesse da Statoil está concentrado em 188 dos blocos offshore.

Sua participação ocorreria em um momento em que a Statoil embarca em uma ativa campanha de perfuração exploratória em seus blocos no Brasil.

Statoil está finalizando os estudos preparatórios para perfurar quatro poços exploratórios até 2007 no bloco BMJ-3 da bacia do Jequitinhonha, defendeu, e destacou que a companhia está à espera das licenças das autoridades ambientais para começar a perfurar.

A Petrobras opera o bloco com participação de 60% e a Statoil tem 40%.

Bacia de Camamu

A Statoil também espera perfurar entre 2008 e 2009 a bacia de Camamu, onde a companhia tem participação em três blocos e deve perfurar dois poços exploratórios.

"Recentemente terminamos os estudos de sísmica tridimensional e esperamos analisar os dados até fim do ano para decidir se perfuramos em 2008 ou em 2009", informou, mas não quis referir-se às cifras de investimento para o Brasil.

A empresa tem participação em sete blocos exploratórios no país: três na bacia de Camamu, um na bacia do Jequitinhonha, dois na baica de Campos e dois na bacia do Espírito Santo.

A Statoi conquistou duas licenças de exploração na Sétima Rodada de Licitações, de 2005. Uma delas para o bloco no Espírito Santo, conhecido com BM-ES-32, onde a Petrobras é operadora com 60%. A outra é o BM-C-33, na bacia de Campos por meio de uma sociedade em partes iguais com a petroleiro espanhola Repsol YPF, onde a Statoil é o operador.

As licenças são a profundades marinhas entre 1.000 metros e 2.600 metros.

A Statoil opera no Brasil desde 2002, quando adquiriu o primeiro contrato de concessão para o bloco BM-J-3.

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