O Porto de Suape está negociando com cinco novos empreendimentos da indústria naval, entre grupos nacionais e internacionais, segundo informou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Fernando Bezerra Coelho. As empresas estariam atentas ao processo licitatório pa
Folha de PernambucoO Porto de Suape está negociando com cinco novos empreendimentos da indústria naval, entre grupos nacionais e internacionais, segundo informou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Fernando Bezerra Coelho. As empresas estariam atentas ao processo licitatório para 14 plataformas que será aberto pela Petrobras em outubro. O mês se encaixa no prazo de 60 dias para o anúncio dos investimentos. Bezerra Coelho ainda garantiu que existem conversas com empresários americanos para a implantação de duas indústrias no Pólo Farmacoquímico de Goiana.
“Há a possibilidade de mais uma unidade voltada para vacinas e outra para produtos na área de farmácia. Os empreendimentos consolidarão Goiana como um dos mais importantes polos de biotecnologia do Brasil”, adiantou o secretário. Os empreendimentos devem ser anunciados em novembro. Já estão confirmadas as instalações da Empresa Brasileira de Hemoderivados (Hemobras), da multinacional suiça produtora de vacinas Novartis, de uma unidade do Laboratório Farmacêutico de Pernambuco (Lafepe) e da União Química Farmacêutica Nacional, do ramo oftalmológico. A expectativa é de que 30 empresas aportem na região em até dez anos.
Quanto aos investimentos navais no Porto de Suape, Fernando Bezerra Coelho asseverou que existem solicitações acertadas para o aporte de empresas. “A maior parte dos negócios dependerá da Petrobras, mas existem outros que não. Algumas encomendas estão definidas e estamos em processo de conclusão para decidir onde serão colocadas as unidades. Todas as empresas que participam dos negócios são de grande porte”, afirmou.
O novo Plano Diretor do Complexo de Suape inclui investimentos no setor. Trata-se do Centro de Reparação Naval, cuja implantação atualmente é alvo de um estudo de viabilidade, conforme a Folha de Pernambuco anunciou com exclusividade no mês passado. A importância do projeto está no fato de existir apenas um centro de reparos no Brasil. As obras estão avaliadas em torno de R$ 250 milhões.
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