<P>O Tecondi - Terminal para Contêineres da Margem Direita, que responde por cerca de 10% da movimentação desse tipo de carga no terminal santista, tem projeto para iniciar as obras de novo cais e respectiva retroárea no começo de 2007, tão logo receba a Licença de Instalação da Secretaria ...
Valor Econômico(José Rodrigues)O Tecondi - Terminal para Contêineres da Margem Direita, que responde por cerca de 10% da movimentação desse tipo de carga no terminal santista, tem projeto para iniciar as obras de novo cais e respectiva retroárea no começo de 2007, tão logo receba a Licença de Instalação da Secretaria do Meio Ambiente do Estado.
Nossa meta é chegar a 225 mil unidades por ano, ante as cerca de 140 mil atuais. Para isso confiamos no crescimento da economia brasileira e sua maior inserção do mercado mundial, aposta Sérgio Telles, diretor-financeiro do Tecondi. O número de navios que utilizam as instalações da empresa deverá subir de 400 para 650 por ano, com a característica de comportarem maior tamanho e capacidade.
A empresa avalia que a audiência pública para apresentação do projeto ambiental foi bem sucedida, o que se acrescenta a aprovação da obra pela Secretaria de Meio Ambiente da prefeitura local.
A intenção do terminal é juntar mais 32 mil m² aos 100 mil m² de áreas já sob seu domínio, por arrendamentos pactuados com a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), além de mais 300 metros lineares de cais, que permitirá a disponibilidade do total de 700 metros, com as novas obras. Esse acréscimo, segundo Telles, permitirá maior flexibilidade às operações de todo o terminal, o que o credencia a fazer projeções ousadas de crescimento para os próximos anos.
De 2004 para 2005, o porto de Santos mostrou um avanço de 18% na movimentação de contêineres, para 1.478.428 unidades. No primeiro semestre, o crescimento foi de 5,6%, para 745.418 unidades, enquanto o peso da carga transportada nos contêineres subiu 9,7%, para 12,4 milhões de toneladas. Para os sete primeiros meses de 2006, o Tecondi apresentou desempenho mais positivo, da ordem de 13% sobre igual período anterior. O terminal operou 85 mil contêineres, ante 75 mil unidades de janeiro a julho de 2005.
Vimos nos preparando para o aumento da demanda. Neste ano adquirimos mais dois guindastes sob pneus, ao custo de US$ 3,5 milhões cada um, que têm grande versatilidade operacional, com capacidade de levantar até 100 toneladas, informa. Para o novo berço de atracação, o terminal comprará dois portêineres (guindastes sobre trilhos, ao custo de US$ 5 milhões cada e oito RTG, pórticos sobre pneus, ao custo de US$ 1,3 milhão cada. Para reduzir o impacto ambiental, a obra prevê a construção de uma laje estruturada, suportada por estacas de concreto, o que evitará a colocação de aterro.
Fonte: Valor Econômico(José Rodrigues)
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