Golfo do México

Tempestade Alex mata 10 e pode virar furacão no Golfo do México

A tempestade tropical Alex ameaça se transformar hoje (29) em furacão nas águas quentes do Golfo do México, após deixar pelo menos 10 mortos na América Central e atravessar a península mexicana do Yucatán, onde provocou fortes chuvas.

Reuters/BrasilOnline
29/06/2010 11:42
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A tempestade tropical Alex ameaça se transformar  hoje em furacão nas águas quentes do Golfo do México, após deixar pelo menos 10 mortos na América Central e atravessar a península mexicana do Yucatán, onde provocou fortes chuvas.

 

A tempestade, com ventos regulares de 95 quilômetros por hora, estava às 15h (hora de Brasília) 135 quilômetros a oeste-noroeste do Estado mexicano de Campeche, e se deslocava a uma velocidade de 7 quilômetros por hora no sentido norte-noroeste.

 

O Centro Nacional de Furacões previu que nos próximos dois dias o sistema ganhará força, e que na terça-feira deve se transformar em furacão. Na metade da semana, Alex deve voltar ao continente, entre Brownsville, no Estado norte-americano do Texas, e Ciudad Madero, no México.

 

Na Nicarágua, cinco pessoas morreram por causa de inundações no norte e oeste do país, enquanto em El Salvador três homens morreram arrastados pela corrente de um rio, e na Guatemala duas pessoas foram vitimadas por um deslizamento, segundo a Defesa Civil.

 

Houve inundações nos balneários mexicanos de Campeche e Cancún, mas sem danos graves.

 

Os meteorologistas dizem que a tempestade deve passar longe da mancha de petróleo que se alastra no Golfo do México e de outras atividades de extração e refino, notícia que contribuiu com a queda na cotação do produto.

 

A estatal mexicana Pemex disse que Alex afetou apenas alguns voos de helicópteros, mas que suas instalações operam normalmente.

 

Já as empresas Shell, Exxon Mobil, Anadarko e Apache retiraram pessoal não essencial de plataformas próximas à trajetória prevista para a tempestade.

 

Alex havia perdido força até virar uma depressão tropical, mas voltou a se intensificar, obrigando o governo a fechar os importantes portos petrolíferos de Cayo Arcas e Dos Bocas.

 

Juntos ao porto de Coazacoalcos, que permanece aberto, esses dois portos respondem por 97 por cento das exportações mexicanas de petróleo, principalmente em direção aos Estados Unidos.

 

(Reportagem adicional de Iván Castro, na Nicarágua; e de Sarah Grainger, na Guatemala)

 

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