Porto de Santos

Terminais do porto operam perto do limite

<P>As declarações do diretor da Aliança Navegação, José Antônio Balau, têm base real. Somente nos meses de maio, junho e julho passados a Libra Terminais movimentou, em média, 35 mil contêineres por mês. A partir de outubro, quando entraram em operação os novos transtêineres e portêin...

A Tribuna - SP
13/03/2007 00:00
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As declarações do diretor da Aliança Navegação, José Antônio Balau, têm base real. Somente nos meses de maio, junho e julho passados a Libra Terminais movimentou, em média, 35 mil contêineres por mês. A partir de outubro, quando entraram em operação os novos transtêineres e portêineres da empresa, foram escoadas 45 mil unidades a cada 30 dias. A capacidade instalada do terminal é para operar até 52 mil cofres por mês.

‘‘Crescemos entre 15 mil e 20 mil contêineres por ano. Um Tecondi (Terminal para Contêineres da Margem Direita)’’, afirmou o presidente da Libra, Mauro Salgado.

A Santos-Brasil, por exemplo, conseguiu alfandegar uma área de 35 mil metros quadrados e comprou 14 novos reachstacker.

Mesmo assim, Salgado afirma: ‘‘Hoje Santos trabalha perto de seu limite operacional para contêineres. O que não é bom, pois impede que o porto pegue mais cargas, quando os outros portos enfrentam problemas’’.

Sobre os congestionamentos de navios, por algumas vezes verificados no segundo semestre do ano passado, o diretor da Libra lembrou: ‘‘Nos meses de inverno, os portos do Sul fecham pelo mal tempo. São cargas que vêm para cá. Mas com o crescimento de Santos, podem deixar de vir. Não concordo com ele (referindo-se a Antônio Balau). Santos tem uma capacidade extra para absorver esses problemas, embarques atrasados’’.

De todo o modo, para Mauro Salgado, que também ocupa a presidência do Sindicato dos Terminais Portuários do Estado de São Paulo (Sopesp), é fato que ‘‘Santos tem de criar mais capacidade operacional que sempre para atender a essas demandas’’. Para ele a necessidade de mais 2 quilômetros de cais, como defende Balau, seria ideal para atender a demanda do porto até 2012.

A entidade espera que o complexo tenha um crescimento anual na movimentação de contêineres entre 7% e 9% ao ano. Mas, para tanto, serão necessárias novas áreas de retaguarda e de cais, conforme já havia citado Antônio Balau.

A Associação Brasileira de Terminais de Contêineres (Abratec) estima que Santos tenha uma capacidade instalada para operar 1,9 milhão de contêineres por ano. Somente no exercício passado, foram escoados 1,7 milhão de cofres. ‘‘Isso mostra que podemos chegar ao limite entre este ano e o próximo’’, disse Salgado.

O presidente da Libra lembra algumas medidas empreendidas pelos terminais que estão dando uma sobrevida diante desse aumento do comércio exterior. ‘‘Assinamos contrato para compra de mais sete RTGs (capazes de empilhar seis contêineres), o que melhora nossa capacidade de armazenagem. E também existe algum aumento a ser feito com a tecnologia. Há ainda um projeto que poderá aumentar ainda mais nossa capacidade operacional, que é a construção de um berço entre os terminais T-35 e o T-37 (onde hoje estão os pontos das barcas para levar os trabalhadores ao Tecon e ao Tefer, ambos na Margem Esquerda, Guarujá)’’.

De acordo com Salgado, é possível a Libra ter mais um berço de atracação de 290 metros e ganhar uma área de 15 mil metros quadrados ao aterrar o local. ‘‘Essa proposta, queremos incluir quando negociarmos o contrato do T-35. Esperamos uma definição de como ficará a diretoria da Codesp, o que deve estar certo em mais um mês’’, disse o empresário.

Outra área que pode ser explorada para contêiner, afirmou Salgado, é um terreno de aproximadamente 20 mil a 30 mil metros quadrados, entre a Avenida Mario Covas (ex-dos Portuários) e os muros dos armazéns 29 e 30. Atualmente, o local serve apenas para a guarda de dormentes e para a parada de composições da Portofer.

Outra área que pode ser explorada para contêiner, afirmou Salgado, é a retaguarda dos armazéns 29, 30 (onde há um pátio da Portofer de aproximadamente 20 mil a 30 mil metros quadrados). ‘‘A Portofer não está utilizando (o terreno)’’.

Fonte: A Tribuna - SP

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