Aos poucos, o Rio Tietê recupera a condição de navegabilidade até nos trechos mais poluídos. Depois da inauguração do sistema hidroviário da Grande São Paulo, há 9 dias, como parte do Projeto Tietê, o secretário estadual de Turismo, Fernando Longo, assinará amanhã um...
Redação
28/03/2006 00:00
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Aos poucos, o Rio Tietê recupera a condição de navegabilidade até nos trechos mais poluídos. Depois da inauguração do sistema hidroviário da Grande São Paulo, há 9 dias, como parte do Projeto Tietê, o secretário estadual de Turismo, Fernando Longo, assinará amanhã um termo de cooperação com prefeituras da região do Médio Tietê para a navegação turística em mais 48 km do rio. O novo trecho navegável irá de Salto a Porto Feliz, na região de Sorocaba, recuperando antiga rota desbravada pelos bandeirantes. O trânsito de barcos depende ainda de algumas obras de derrocagem - retirada de pedras - no leito do rio, mas os estudos, realizados pela Faculdade de Tecnologia (Fatec) de Jaú, concluíram que o projeto é viável. As prefeituras de Itu e Porto Feliz são parceiras. Segundo Garcia, o trecho poderá ser percorrido em cerca de duas horas por embarcações de porte médio. A idéia é integrar, no passeio, cerca de 40 antigas sedes de fazendas existentes na região, que poderiam servir como pousadas para turistas. O problema da poluição logo estará superado, acredita, com o avanço do projeto de saneamento do rio na capital. Com assessoria do Sebrae, o projeto prevê a participação da iniciativa privada. O prefeito acredita que o próximo passo será incorporar o trecho entre Porto Feliz e Conchas, integrando a navegação turística à Hidrovia Tietê - Paraná, que tem início nesse município. Ele imagina ser possível, em futuro próximo, sair de barco da Marginal Tietê, na Capital, para um passeio até o Lago de Itaipu, no Paraná. A Fatec de Jaú desenvolveu protótipos de barcos próprios para a navegação em rios com as características do Tietê. No passado, o rio foi a rota utilizada pelos bandeirantes para desbravar o interior do País. A maioria das grandes expedições partia de Porto Feliz, mas muitas já se aventuravam no rio a partir de Salto, deitando os barcos logo depois da cachoeira que dá nome à cidade.
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