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Vale e Petrobras estudam acordo para exploração de potássio em Sergipe

O acordo sobre a extensão da concessão ainda não foi definido, mas segundo o presidente-executivo da Vale Fertilizantes, Mário Barbosa, até setembro haverá uma solução para o assunto. A presidente Dilma Rousseff interferiu nas negociações, e na semana passada ela se reuniu com os president

Redação/ Agências
25/07/2011 19:32
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A Vale pretende investir cerca de US$ 4 bilhões (R$ 6,2 bilhões) na expansão da exploração de potássio em Sergipe, em minas de silvinita e carnalita que pertencem à Petrobras. O acordo sobre a extensão da concessão ainda não foi definido, mas de acordo com o presidente-executivo da Vale Fertilizantes, Mário Barbosa, até setembro haverá uma solução para o assunto.

A presidente Dilma Rousseff interferiu nas negociações, e na semana passada ela se reuniu com os presidentes das duas empresas em Brasília. Para Dilma essa é a oportunidade de solucionar a dependência brasileira por fertilizantes importados. Atualmente o país importa 90% do potássio utilizado como adubo pela agricultura.

De acordo com Barbosa, após fechar o acordo, a Vale levaria cerca de quatro anos para aumentar a capacidade de produção no país, das atuais cerca de 700 mil toneladas para 2,4 milhões de toneladas por ano. A negociação da Vale é para obter um prazo de exploração das reservas em Sergipe por 35 anos. O prazo do acordo atual vence em 2017.

Enquanto este projeto ainda é negociado, a Vale trabalha para lançar o projeto Rio Colorado, na Argentina, que poderá produzir inicialmente 2,4 milhões de toneladas de potássio, a partir do segundo semestre de 2013. Segundo Barbosa, com a produção atual em Sergipe mais a Rio Colorado, a companhia seria capaz de suprir cerca de 40% da demanda brasileira por fertilizantes (considerando o consumo atual).

O diretor lembrou ainda que, com a expansão programada no terminal do Porto de Santos (SP), ficará mais fácil para a mineradora receber a produção de potássio importado da Argentina.
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