O ritmo dos negócios da finlandesa Wärtsilä, líder global em soluções para geração de energia e mercados marítimos, está aquecido no Brasil. Exemplo disso é o novo contrato assinado com o grupo brasileiro QUIP, para fornecer equipamentos para o FPSO P-63 (Floating, Production, Storage and Offloading - navio com capacidade para processar e armazenar petróleo, e prover a transferência do petróleo e/ou gás natural). Será o primeiro FPSO a operar com mais de 100 MWe de potência instalada, produzida por motores a gás. A produção de petróleo deve começar em 2013. O navio irá operar em Papa Terra, campo localizado a cerca de 110 km da costa do Rio de Janeiro, no sul da Bacia de Campos.
Paralelamente a multinacional atravessa uma série de mudanças internas. Robson Campos assumiu, este mês, a presidência da Wärtsilä Brasil, acumulando também a função de diretor da unidade de serviços da empresa. Já a diretoria de Power Plants passa para o comando de Jorge Alcaide, enquanto a assessoria jurídica da área de serviços conta com o advogado Caio Almeida.
No final de abril, a Wärtsilä Corporation divulgou os resultados da empresa no primeiro trimestre de 2010. As vendas líquidas da multinacional atingiram 922 milhões de euros com um lucro operacional de 94 milhões de euros (10,2% das vendas). O fluxo de caixa das atividades operacionais encontra-se bem fortalecido atingindo um valor de 181 milhões de euros. A área de Ship Power registrou 90 milhões de euros em novos pedidos, enquanto que em Power Plants os pedidos alcançaram 267 milhões de euros. Já em Services os pedidos totalizaram 522 milhões de euros no primeiro trimestre, um crescimento de 3% em relação ao mesmo período de 2009 e um aumento de 11% em relação ao quarto trimestre de 2009.