MCTI/Abimaq
Em audiência com o ministro Pansera, o presidente executivo da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, José Velloso, defendeu medida de estímulo ao setor.
A cadeia produtiva de óleo e gás foi o tema de audiência nesta terça-feira (26), em que o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera, recebeu o presidente executivo da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), José Velloso (foto).
O dirigente defendeu modificações no Programa de Estímulo à Competitividade da Cadeia Produtiva, ao Desenvolvimento e ao Aprimoramento de Fornecedores do Setor de Petróleo e Gás Natural (Pedefor), criado por decreto presidencial neste mês.
O Programa objetiva elevar a competitividade da cadeia produtiva de fornecedores no País; estimular a engenharia nacional; promover a inovação tecnológica em segmentos estratégicos; ampliar a cadeia de fornecedores de bens, serviços e sistemas produzidos no País; ampliar o nível de conteúdo local dos fornecedores já instalados; e estimular a criação de empresas de base tecnológica. O MCTI integra o comitê diretivo que coordenará as ações.
"O Pedefor deveria ter como missão principal o fortalecimento do terceiro elo dessa cadeia, que é a indústria de máquinas e equipamentos", avaliou Velloso. "Nós somos indústria de fazer indústria. Tudo que a gente vende é investimento para alguém." Ele estimou que esse universo compreende perto de 400 empresas que atuam como fornecedoras diretas do setor de óleo e gás, das quais 150 a 200 são inteiramente voltadas a ele.
Lei do Bem
O presidente executivo da Abimaq também sugeriu que a suspensão da Lei do Bem (Lei 11.196/05) pela Medida Provisória 694, em 2016, não implique a extinção dos benefícios a que teriam direito as empresas que comprovarem investimento em pesquisa e desenvolvimento no período. "Entendemos o programa de ajuste fiscal do Ministério da Fazenda [do qual a medida faz parte], mas os créditos poderiam ficar para o futuro", ponderou.
A entidade pediu, ainda, apoio do Ministério à realização da Feira Internacional de Máquinas e Equipamentos (Feimeq), em maio. "Montaremos nela a Ilha da Manufatura Avançada, em cima do trabalho que estamos realizando com o MCTI. Nesse espaço o público poderá ver a produção de equipamentos, dentro do que há de mais moderno na área", descreveu o dirigente.
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