Crise

Agenda mínima para o setor de petróleo

Em iniciativa inédita, 23 entidades do setor de P&G definem agenda mínima para o crescimento da indústria

Redação/IBP
07/10/2015 10:43
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Reunidas com o objetivo de promover investimentos em óleo e gás no país, 23 entidades de todos os elos da cadeia lançaram nesta terça-feira, 6, numa iniciativa inédita, o documento “Agenda Mínima para o Setor de Petróleo”, em evento realizado na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).

 

Com propostas a serem levadas ao governo para aprimorar regras, normas e políticas de apoio, o documento visa contribuir para superar a difícil fase que atravessa o setor e sugere iniciativas para tornar o Brasil mais atrativo a investimentos e desenvolver a indústria de fornecedores de forma competitiva.

 

O diretor geral da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (ONIP), Eloi Fernández y Fernández, ressaltou que a adoção dessa agenda irá “melhorar o ambiente de negócios do setor”. O executivo também apresentou as principais propostas a serem encaminhadas ao governo, como a regularidade de leilões de blocos de exploração de óleo e gás, a multiplicidade de operadores no pré-sal (um ajuste no modelo de partilha) e mudanças na política industrial do setor, com regras mais simples de conteúdo local focadas em segmentos estratégicos. Fernández afirmou ainda que a “Agenda Mínima” deve ser apresentada ao ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, na próxima semana.

 

Para o presidente do Instituto Brasileiro do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), Jorge Camargo (foto), a união “inédita” das entidades ocorre em um momento especial de crise, oportuno para oferecer propostas concretas e objetivas para ajudar a fomentar o setor. “Toda crise é uma oportunidade e não desperdiçamos esse momento, com essa ampla convergência a fim de oferecer propostas para pavimentar o crescimento”, explicou.

 

O Brasil, segundo ele, tem um potencial muito grande devido as descobertas do pré-sal (40% de todo o petróleo offshore encontrado no mundo nos últimos anos), mas precisa fazer ajustes em pontos importantes para o setor se tornar mais competitivo.O presidente do IBP, Jorge Camargo, em discurso na Firjan, no Rio

 

Camargo citou também que o Brasil deve receber investimento de cerca de US$ 25 bilhões em 2016, uma fatia relativamente pequena frente aos US$ 700 bilhões estimados para o mundo todo. “Feitos os ajustes propostos, o país poderá atrair mais recursos e ter uma participação de até 10% nos investimentos globais”, afirmou o presidente do IBP.

 

Durante a apresentação, o presidente do Conselho Deliberativo da ONIP e presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouveia Vieira, ressaltou a importância do setor de petróleo e gás para a economia, principalmente em tempos de crise, já que é um segmento que não depende somente do mercado interno. “Com o petróleo, temos um enorme potencial para a exportação. Isso evidentemente carrega uma gigantesca cadeia produtiva, já instalada no país. São empresas brasileiras e estrangeiras que apostaram e continuam apostando no setor e que trouxeram tecnologia e centros de pesquisa. A Agenda Mínima é uma oportunidade e um caminho para sair dessa pasmaceira de investimentos, principalmente, se criarmos uma janela para o exterior”, disse.

 

Para acessar o resumo da Agenda Mínima, clique aqui, ou confira o documento na íntegra.

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