Reuters, 26/04/2017
A Advocacia-Geral da União (AGU) entrou com ação de improbidade administrativa na Justiça Federal do Paraná para cobrar de 20 alvos da operação Lava-Jato uma reparação aos cofres públicos de 11,3 bilhões de reais.
A ação envolve 13 empresas, entre as quais as construtoras Odebrecht, Camargo Correa, OAS, Galvão, UTC Engenharia e Engevix, e sete pessoas físicas, como gestores da Odebrecht, caso do ex-presidente Marcelo Odebrecht, e ex-diretores da Petrobras.
A ação pede que, em caso de condenação, os envolvidos reparem os prejuízos comprovados por uma série de órgãos oficiais.
O processo movido pela AGU refere-se a fraudes em 19 contratos que somam 16,7 bilhões de reais de obras em dez empreendimentos da Petrobras. A lista inclui o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), plataformas marítimas, gasodutos, refinarias e terminais.
Essa é a sexta ação proposta pela AGU contra o grupo que atuou para fraudar e superfaturar licitações da Petrobras. No total, mais de 40 bilhões de reais referentes ao caso já são cobrados pela AGU.
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