Enquanto a licitação da Transpetro poderá ser concluída só no final do ano, a Aliança está prestes a entrar com um pedido de financiamento ao FMM para a encomenda de dois porta-conteiners a estaleiros brasileiros. A informação foi divulgada durante a comemoração de 50 anos do Sinaval, rea
A Aliança Navegação poderá ser o primeiro armador a encomendar navios no Brasil desde 1996. Enquanto as espectativas sobre a licitação da Transpetro é que ela seja concluída no final do ano, a Aliança está prestes a entrar com um pedido de financiamento ao Fundo de Marinha Mercante (FMM) para a encomenda de dois porta-conteiners a estaleiros brasileiros. O secretário de fomento para ações de Transporte, Sérgio Bacci, informou, durante a comemoração dos 50 anos do Sindicato Nacional da Indústria de Construção Naval (Sinaval), que o pedido de financiamento da Aliança deverá ser feito nos próximos 15 dias para ser analisado na reunião do Conselho Gestor do FMM marcada para 16 de setembro. Segundo Bacci, a liberação de recursos para o as encomendas poderão ser feitas em fevereiro ou março. O cronograma proposto pelo Secretário é de que a licitação seja concluída em dezembro, os contratos sejam assinados entre dezembro e janeiro e as liberações entre fevereiro e março.
Por outro lado, o presidente da Transpetro, Sérgio Machado, evitou precisar data para a divulgação da lista final dos pré-qualificados e para a apresentação das primeiras propostas de licitação. No entanto, Machado comentou que é uma questão de dias para a divulgação dos pré-qualificados.
Durante a cerimônia, o sócio do estaleiro Mauá Jurong, Omar Perez, cobrou agilidade da Transpetro na contratação de embarcações. "O futuro depende de todos nós e quero saber quando vamos bater quilha das primeiras embarcações nos estaleiros", discursou.
Sérgio Machado defendeu, mais uma vez, a necessidade de que o Brasil tenha uma indústria de construção naval eficiente, uma vez que 95% do transporte de comércio no Brasil é feito por navios. "O Brasil não tem opção de não ter navios. Ou os navios são nossos ou estrangeiros e se são de fora o imposto e o emprego vão todos embora", disse Machado.
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