Valor Econômico
Empresas de açúcar e álcool esperavam colocar no mercado 6.000 MW, energia equivalente à do complexo do Madeira
No ano passado, os projetos de cogeração de energia a partir do bagaço de cana prometiam se tornar uma importante fonte para a matriz energética do país. Essa previsão não se confirmou até agora. A expectativa das empresas de açúcar e álcool era colocar no mercado energia equivalente à prevista para o complexo do Madeira (6.000 MW). O volume comercializado hoje por cerca de 50 usinas, de um total de 400 no país, equivale a apenas um décimo desse potencial.
Mergulhadas em uma profunda crise financeira, as usinas sucroalcooleiras estão com seus projetos comprometidos. O BNDES, principal instituição financeira de fomento para a cogeração, fechou os cofres. "As usinas estão com risco muito alto", disse uma fonte do banco, que está mais criterioso para liberar financiamentos, inclusive para os projetos que já estão em andamento.
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