Economia

Banco Central avalia que aconomia volta a crescer depois de ajustes

Na ata da última reunião do Copom, que manteve os juros em 14,25% ao ano, instituição ponderou que a atividade deve melhorar.

Portal Brasil/BC/Redação
17/06/2016 14:17
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Em documento divulgado nesta quinta-feira (16), o Banco Central avaliou que depois de um período de ajustes necessários, a atividade econômica tende a se intensificar, sobretudo com o aumento da confiança de firmas e das famílias.

A ponderação do BC consta na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), encontro da diretoria da instituição que optou por manter os juros básicos da economia (Selic) estáveis em 14,25% ao ano.

Para esses ganhos, no entanto, o Brasil precisa conseguir fazer uma poupança para pagar os juros da dívida, situação que está sendo resolvida pelo novo governo com as propostas de ajuste fiscal.

A velocidade em que os ganhos devem se concretizar vão depender, segundo o BC, de uma trajetória de superávit primários (poupança para pagar juros da dívida) que fortaleça a percepção de sustentabilidade do setor público.

Retomada

Organizar as contas públicas, de acordo com o BC, é uma “medida crucial para reforçar a percepção positiva sobre o ambiente econômico, para melhorar a confiança dos agentes e para contribuir para a ancoragem das expectativas de inflação”.

Os ajustes mencionados pelo Banco Central vão além das medidas que o governo em exercício de Michel Temer têm proposto para reorganizar a economia. Também fazem parte desses ajustes os movimentos naturais da economia, como a alta do dólar frente o real.

A moeda norte-americana se valorizou mais que a brasileira e, para a economia do Brasil, essa mudança de patamar trouxe benefícios, como o aumento das exportações.

Esse quadro ainda deixou o País mais atrativo para investidores estrangeiros e impediu uma crise ainda mais profunda. Para o BC, no médio prazo, esses ajustes vão fazer com que o quadro atual da economia se reverta.

Impulso

A avaliação é de que mudanças importantes devem ocorrer no consumo e da oferta de bens e serviços. “O consumo tende a crescer em ritmo moderado e os investimentos tendem a ganhar impulso”, observou o BC no documento.

Para a instituição, essas mudanças, somadas a outras ora em curso, vão alinhar a expansão do consumo ao potencial de crescimento do País – isso significa que o ritmo de produção do Brasil estará mais próximo do ritmo de consumo, o que ajuda a reduzir a inflação.

O BC também informou que vê perspectivas mais favoráveis à competitividade da indústria e da agropecuária. O setor de serviços, no entanto, tende a crescer a taxas menores do que as registradas em anos recentes.

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