Objetivo é formalizar uma estrutura de cooperação mútua.
Redação/ Agências
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), assinou memorando de entendimento com o Banco Nacional de Investimento S.A. (BNI), instituição financeira controlada pelo Instituto de Gestão das Participações do Estado (IGEPE) de Moçambique, com sede em Maputo. O memorando firmado tem por objetivo formalizar uma estrutura de cooperação mútua entre os dois países a fim de promover programas e o desenvolvimento de projetos de interesse comum.
A assinatura foi realizada na quarta-feira (23), na sede do Banco, no Rio de Janeiro, pelo diretor das áreas Internacional e de Comércio Exterior do BNDES, Luiz Eduardo Melin, e pelo presidente do IGEPE, Apolinário Panguene.
Também permite que as instituições financeiras possam estudar possibilidades de financiamentos e cofinanciamentos para apoiar projetos de investimento que atendam aos interesses e políticas operacionais de ambas as instituições e às políticas de ambos os países. A eventual implementação dos projetos ocorrerá por meio de instrumentos específicos a serem negociados posteriormente.
BNI
Criado em 2010, o Banco Nacional de Investimento S.A. atuou inicialmente como um banco de investimento com foco no financiamento de obras de infraestrutura em Moçambique. Atualmente é 100% controlado pelo Estado moçambicano e seu principal objetivo é contribuir para o desenvolvimento econômico e social do país, através da promoção de financiamentos e prestação de assessoria financeira à empresas em setores chaves da economia, como infraestrutura, energia, recursos naturais e indústria em geral.
Parceria comercial
Moçambique foi o 96º parceiro comercial brasileiro em 2013. Entre 2009 e 2013, o intercâmbio comercial brasileiro com o país cresceu 34,8%, de US$ 110,2 milhões para US$ 148,6 milhões. Nesse período, as exportações cresceram 14,6% e as importações, mais de 1.000%.
As exportações brasileiras para o país são compostas, em sua maior parte, por produtos manufaturados, que representaram 77,4% do total em 2013, com destaque para veículos para vias férreas, máquinas e automóveis. Os básicos posicionaram-se em seguida com 21,9% (carnes e cereais) e os semimanufaturados, com 0,3%.
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