Financiamento

BNDES concede crédito de R$ 389 milhões para cinco parques eólicos no Nordeste

Os parques, quatro no Rio Grande do Norte e um na Bahia, terão capacidade instalada de 138 MW e são controlados pela Neoenergia e pela Iberdrola Renováveis do Brasil. Os projetos, que foram vencedores do Leilão de Fontes Alternativas de 2010, integram o Programa de Aceleração do Crescimento (P

BNDES
07/03/2012 17:06
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A diretoria do BNDES aprovou um financiamento de R$ 389 milhões para a construção de cinco parques eólicos no Nordeste. Os recursos custearão também os respectivos Sistemas de Transmissão associados. Os parques, quatro no Rio Grande do Norte e um na Bahia, terão capacidade instalada de 138 MW e são controlados pela Neoenergia e pela Iberdrola Renováveis do Brasil.

Os projetos, que foram vencedores do Leilão de Fontes Alternativas de 2010, integram o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O Banco participará com 67,8% dos investimentos totais, de R$ 573,6 milhões, que viabilizarão 1,8 mil empregos diretos e indiretos durante as obras.

Os investimentos no setor de energia eólica no país atingiram, em 2011, R$ 5,1 bilhões, sendo R$ 3,4 bilhões de financiamentos do BNDES. Os projetos representaram um acréscimo de 1.160 MW à matriz energética brasileira, divididos em 38 parques eólicos.

Para a operação, foram constituídas cinco Sociedades de Propósito Específico (SPE), que serão responsáveis pela construção e operação de cada um dos parques eólicos, todas tendo como sócias a Neoenergia (50%) e a Iberdrola Renováveis do Brasil (50%). São elas: Arizona 1, com financiamento do BNDES de R$ 86,9 milhões; Caetité 3, de R$ 63,9 milhões; Mel 2, de R$ 65,3 milhões; Calango 2, de R$ 82,7 milhões; e Calango 3, de R$ 90,2 milhões. Dois parques (Calangos 2 e 3) entram em operação em setembro de 2013 e três parques (Mel, Arizona e Caetité 3) em janeiro de 2013.

O projeto apoiado pelo BNDES contribuirá para a redução de emissões de gases de efeito estufa, com diversificação da matriz energética brasileira a partir de uma fonte de recursos renováveis. Também complementará a geração hidrelétrica, evitando o despacho das usinas nos períodos de menor vazão, além de ter como mérito a diversificação geográfica dos parques, distribuídos por seis municípios de dois Estados, com regimes eólicos diferentes.

Os parques, cujas características principais estão descritas abaixo, ficarão concentrados em quatro regiões principais e demandarão 58 aerogeradores à Gamesa, fornecedora instalada na Bahia.

Calango 2 e 3: com 30 MW de potência cada um, localizados no Rio Grande do Norte, cerca de 650 metros acima do nível do mar, abrangendo os municípios de Bodó, Santana do Matos e Lagoa Nova.

Arizona 1: com 28 MW de potência, na região litorânea de Rio do Fogo (RN), adjacente ao parque Rio do Fogo, do grupo Ibedrola.

Mel 2: com 20 MW de potência, situado na região litorânea de Areia Branca (RN), distante 288 quilômetros de Natal.

Caetité 3: com 30 MW de potência, no município de Caetité, situado em uma região de planalto do Estado da Bahia, mais de mil metros acima do nível do mar.
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