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Brasil chega a quase 4 milhões MMboe/d (milhões de barris de óleo equivalente por dia), divulga ANP

Redação/Agência ANP
31/07/2020 13:05
Brasil chega a quase 4 milhões MMboe/d (milhões de barris de óleo equivalente por dia), divulga ANP Imagem: Agência Petrobras Visualizações: 1426

O Boletim Mensal da Produção de Petróleo e Gás Natural da ANP apresenta dados detalhados referentes a junho de 2020. Neste mês, a produção nacional foi de 3,821 MMboe/d (milhões de barris de óleo equivalente por dia), sendo 3,013 MMbbl/d (milhões de barris por dia) de petróleo e 128 MMm3/d (milhões de m3 por dia) de gás natural. É a primeira vez desde janeiro, quando foram produzidos 3,168 MMbbl/d, que a produção nacional de petróleo supera 3 MMbbl/d.

A produção de petróleo aumentou 9% se comparada com o mês anterior e 17,8% frente a junho de 2019. No gás natural, houve aumento de 12,3% em relação a maio e de 15,6% na comparação com o mesmo mês do ano anterior.

O aumento de produção deve-se, principalmente, aos campos de Lula e Búzios, que respondem em conjunto por mais de 50% da produção total nacional, tanto de gás quanto de óleo. Em Lula, houve retomada de produção do FPSO Cidade de Angra dos Reis e da produção à plena carga do FPSO Cidade de Mangaratiba e da P-67. Já em Búzios, houve o retorno à produção à plena carga das FPSOs P-74 e P-76.

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Destaca-se também o aumento da jazida de Sururu, devido à entrada em produção de seu primeiro poço; o retorno completo da P-43, no Campo de Barracuda; e a retomada de Manati e Gaviões, que são campos de gás não-associado, dependendo de despachos de energia elétrica e consumo de gás no mercado.

Durante o mês de junho, 34 campos tiveram a suas respectivas produções interrompidas temporariamente devido aos efeitos da pandemia da Covid-19, dos quais 16 marítimos e 18 terrestres, e um total de 60 instalações de produção marítimas permaneceram com produção interrompida. Não houve alteração em relação ao mês de maio.

A partir desta edição, o boletim traz novos gráficos no capítulo "Ranking", contendo a produção acumulada de petróleo e gás dos 20 maiores campos marítimos e terrestres, desde o início de sua produção até junho deste ano, além da média histórica de produção anual dos 20 maiores campos marítimos e terrestres (gráficos 19 a 26). Nas tabelas relacionadas ao Boletim, disponíveis na mesma página do site da ANP, é possível ver os dados completos, incluindo o ano de início da produção de cada campo.

Acesse a edição de junho do Boletim Mensal da Produção de Petróleo e Gás Natural e as tabelas associadas na página http://www.anp.gov.br/publicacoes/boletins-anp/2395-boletim-mensal-da-producao-de-petroleo-e-gas-natural.

Pré-sal

A produção no Pré-sal em junho foi de 2,671 MMboe/d, o que corresponde a 69,9% do total nacional. Foram produzidos 2,125 MMbbl/d de petróleo e 86,76 MMm3/d de gás natural por meio de 118 poços. Houve aumento de 13% em relação ao mês anterior e de 37,2% em relação a junho de 2019.

Neste mês, teve início a produção na jazida compartilhada de Atapu, que compreende os campos de Atapu, Oeste de Atapu e uma parcela de área não contratada da União, por meio da plataforma P-70, na porção leste do Pré-sal da Bacia de Santos

Aproveitamento do gás natural

Em junho, o aproveitamento de gás natural foi de 97,6%. Foram disponibilizados ao mercado 56,3 MMm³/dia. A queima de gás no mês foi de 3,132 MMm³/d, um aumento de 12,6% se comparada ao mês anterior e uma redução de 22,7% se comparada ao mesmo mês em 2019.

O aumento da queima de gás em relação a maio se deu devido ao início da operação da P-70, em Atapu, queimando toda a produção de gás em seu comissionamento, além da entrada em operação de mais um poço na jazida de Sururu e do aumento da produção em Búzios, Sapinhoá e Jubarte.

Origem da produção

Neste mês de junho, os campos marítimos produziram 96,8% do petróleo e 85,8% do gás natural. Os campos operados pela Petrobras foram responsáveis por 95,5% do petróleo e do gás natural produzidos no Brasil. Porém, os campos com participação exclusiva da Petrobras produziram 41% do total.

InstitucionalDestaques

O campo de Lula, na Bacia de Santos, foi o maior produtor de petróleo e gás natural, registrando 1,017 Mbbl/d de petróleo e 44,4 MMm3/d de gás natural.

A plataforma Petrobras 75, produzindo no campo de Búzios por meio de quatro poços a ela interligados, produziu 163,409 Mbbl/d de petróleo e foi a instalação com maior produção de petróleo.

A instalação FPSO Cidade de Itaguaí, produzindo no campo de Lula, por meio de sete poços a ela interligados, produziu 7,565 MMm³/d e foi a instalação com maior produção de gás natural.

Estreito, na Bacia Potiguar, teve o maior número de poços produtores terrestres: 1.091. Marlim Sul, na Bacia de Campos, foi o campo marítimo com maior número de poços produtores: 67.

Campos de acumulações marginais

Esses campos produziram 286,8 boe/d, sendo 64,3 bbl/d de petróleo e 35,4 Mm³/d de gás natural. O campo de Iraí, operado pela Petroborn, foi o maior produtor, com 219,7 boe/d.

Outras informações

No mês de junho de 2020, 273 áreas concedidas, três áreas de cessão onerosa e cinco de partilha, operadas por 34 empresas, foram responsáveis pela produção nacional. Dessas, 62 são marítimas e 211 terrestres, sendo nove relativas a contratos de áreas contendo acumulações marginais. A produção ocorreu em 6.832 poços, sendo 503 marítimos e 6.329 terrestres.

O grau API médio foi de 28, sendo 2,8% da produção considerada óleo leve (>=31°API), 84,8% óleo médio (>=22 API e <31 API) e 12,4% óleo pesado (<22 API).

As bacias maduras terrestres (campos/testes de longa duração das bacias do Espírito Santo, Potiguar, Recôncavo, Sergipe e Alagoas) produziram 99,1 Mboe/d, sendo 80,6 mil bbl/d de petróleo e 3 MMm³/d de gás natural. Desse total, 85 mil boe/d foram produzidos pela Petrobras e 15 mil boe/d foram produzidos por concessões não operadas pela Petrobras, dos quais: 10.223 boe/d no Rio Grande do Norte, 3.664 boe/d na Bahia, 318 boe/d em Alagoas, 215 boe/d em Sergipe e 123 boe/d no Espírito Santo.

 

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