Rio Grande do Sul

Bronze ameaçado

<P>O Rio Grande do Sul está perto de perder o posto de terceiro maior exportador do Brasil para o Estado do Rio de Janeiro. Enquanto as vendas externas gaúchas cresceram, em valores, 12,6% em 2006, atingindo US$ 11,774 bilhões, os cariocas negociaram 40% mais que no ano anterior e chegaram a US$ ...

Zero Hora – RS
16/01/2007 00:00
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O Rio Grande do Sul está perto de perder o posto de terceiro maior exportador do Brasil para o Estado do Rio de Janeiro. Enquanto as vendas externas gaúchas cresceram, em valores, 12,6% em 2006, atingindo US$ 11,774 bilhões, os cariocas negociaram 40% mais que no ano anterior e chegaram a US$ 11,469 bilhões. Em 2005, a respectiva comparação era de US$ 10,453 bilhões contra US$ 8,191 bilhões.

- Há a possibilidade de eles (Rio de Janeiro) nos superarem no ano que vem - disse o supervisor do Centro de Informações Estatísticas da Fundação de Economia e Estatística (FEE), Adalberto Maia Neto.

Outro indicativo preocupante, na opinião do economista, é o fato de os negócios do Estado terem crescido menos do que os do país, cuja variação foi de 16,2%.

Os dados foram divulgados ontem pela FEE e mostram que o Rio Grande do Sul é um dos Estados mais prejudicados pela valorização do real. Os principais produtos gaúchos de exportação (calçados, máquinas agrícolas, fumo e grãos) são também os mais sensíveis ao câmbio. No Rio, despontam o petróleo e seus subprodutos, que estão mais descolados do câmbio, além de terem se valorizado em 2006.

Com a taxa cambial desfavorável, o crescimento das exportações gaúchas em 2006 se sustentou mais no aumento dos preços (7,8%) do que na expansão de volumes (4,5%). Para Maia Neto, isso é ruim porque o que faz a economia girar é o aumento do número de mercadorias vendidas. Esse movimento é que gera mais consumo de matéria-prima, contratações e investimentos.

Agricultura retoma nível de três anos atrás - O ano passado foi de recuperação para o setor agrícola, que retornou ao patamar de exportações de três anos atrás. Na indústria da transformação, responsável por mais de 90% dos embarques do Estado, o faturamento cresceu graças ao aumento médio de 8,6% dos preços unitários.

Fonte: Zero Hora – RS

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