<P>Dirigentes do Grupo CEEE, Petrobras e da empresa WTorre estiveram reunidos ontem, em Porto Alegre, para tratar sobre a saída da plataforma oceânica P-53, através do canal de acesso ao Porto do Rio Grande, prevista para o início de setembro. As obras de montagem, no canteiro de obras da Quip S...
Jornal Agora - RSDirigentes do Grupo CEEE, Petrobras e da empresa WTorre estiveram reunidos ontem, em Porto Alegre, para tratar sobre a saída da plataforma oceânica P-53, através do canal de acesso ao Porto do Rio Grande, prevista para o início de setembro. As obras de montagem, no canteiro de obras da Quip S/A (Queiroz Galvão, Ultratec e Iesa), na área do Porto Novo, estão em fase final, com a conclusão prevista para o dia 15 de agosto. Participaram do encontro o presidente do Grupo CEEE, José Francisco Pereira Braga, o diretor de Distribuição, Rogério Sele da Silva, os gerentes da Petrobras, Rômulo de Miranda Coelho (Implementação de Empreendimentos) e Rogério Freire Machado (Setorial de Projetos da P-53), os dirigentes da WTorre, Glen Barroso Henrique e Luís Salgado, e técnicos da CEEE.
O objetivo do encontro foi tratar sobre a logística que prevê a retirada dos cabos da linha de transmissão aérea para facilitar a passagem da plataforma. Outra manobra semelhante ocorreu em abril deste ano, quando da entrada do pórtico-guindaste que a WTorre trouxe da China para o Dique Seco, em construção no Superporto rio-grandino. O presidente da CEEE, José Francisco Pereira Braga, afirma que a empresa trabalhará, novamente, com toda capacitação técnica que detém, dando uma dedicação especial a essa ação, a fim de garantir os serviços com rapidez e segurança. A linha está localizada sobre o canal de acesso ao Porto do Rio Grande, com uma extensão que vai desde o Tecon, em Rio Grande, até São José do Norte, situada a 72 metros do nível da água.
Abastecimento de energia
Os técnicos da CEEE e da WTorre instalarão, nos próximos dez dias, três grupos de geradores, com capacidade de 8 megawatts, que vão abastecer com energia elétrica o município de São José do Norte e arredores, no Sul do Estado. A experiência anterior, em abril, comprova que a demanda máxima registrada foi de 5,5 megawatts. Braga reitera que as comunidades envolvidas podem ficar tranqüilas, pois todas as medidas estão sendo tomadas para garantir o fornecimento de energia elétrica.
Operação
Depois da retirada dos cabos e a passagem da P-53, inicia-se outra etapa da operação, que prevê a instalação de novos cabos, mais flexíveis e de maior resistência mecânica, que permitirão a entrada de outras estruturas no Porto do Rio Grande. Em caso de necessidade, os cabos poderão ser tracionados, chegando a cem metros de altura e possibilitando a passagem de outras embarcações.
A solução definitiva, que será a construção de travessia subaquática de dois quilômetros, em 69 mil Volts, aguarda assinatura de contrato com o governo do Estado para dar prosseguimento à fase de execução das obras. Os investimentos necessários a esse empreendimento, cerca de R$ 19,8 milhões, serão custeados, exclusivamente, pelo governo Estadual, através de recursos da Superintendência do Porto do Rio Grande e do Grupo CEEE.
A primeira etapa da obra, a partir do início dos trabalhos, prevê a conclusão em 120 dias. O presidente do Grupo CEEE, José Francisco Pereira Braga, ressalta a importância dessa estrutura para futuros projetos que, certamente, virão para o Porto do Rio Grande, contribuindo para o desenvolvimento do Estado e, em especial, à região Sul. Grandes embarcações poderão ingressar no canal, sem quaisquer impedimentos por via aérea.
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