Bacia de Campos
Depois do pioneirismo de se tornar a primeira empresa privada a produzir petróleo na Bacia de Campos, a Shell comemorou nesta terça-feira (25) à noite, em festa com a presença do governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, e do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, o início oficial da p
RedaçãoDepois do pioneirismo de se tornar a primeira empresa privada a produzir petróleo na Bacia de Campos, a Shell comemorou nesta terça-feira (25) à noite, em festa com a presença do governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, e do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, o início oficial da produção de petróleo e gás no Parque das Conchas, localizado na costa capixaba.
O diretor de Exploração e Produção da Shell nas Américas, Marvin Odum, esteve no Brasil para participar da celebração com o presidente da Shell no país, Vasco Dias, e o vice-presidente de Exploração e Produção da Shell no Brasil, Stephen Whyte. O secretário de Estado de Desenvolvimento, Guilherme Dias, também prestigiou o evento, que contou com show do cantor Gilberto Gil na Escola de Aprendizes-Marinheiros do Espírito Santo.
No dia 12 de julho, a Shell iniciou a produção nos múltiplos campos do Parque das Conchas (antigo BC-10), localizado a 110 quilômetros da costa do Espírito Santo e onde se encontram reservatórios de óleo pesado a quase 2 quilômetros de profundidade na Bacia de Campos.
“Superamos diversos desafios para tornar o Parque das Conchas economicamente viável. O projeto tem um significado especial para a Shell já que se trata do primeiro em que operamos completamente no país, desde a primeira exploração até a o estágio atual de produção”, destaca o presidente Vasco Dias.
Esse projeto e futuros desenvolvimentos no Brasil continuam estratégicos para a Shell. “Petróleo e gás continuam a desempenhar papel primordial no suprimento das crescentes demandas de energia no mundo e o início de produção no Parque das Conchas representa um passo importante para a exploração de petróleo em águas profundas brasileiras”, afirma Odum. “Isso reforça ainda nossa presença no país com um projeto que tem criado empregos e estimulado investimentos”.
A notícia também foi comemorada pelo governador Paulo Hartung. “O Brasil e o mundo começam a receber sinais de que a crise pode estar passando e o início de uma produção expressiva como essa contribui com o Espírito Santo e com o Brasil. No Espírito Santo, essa produção amplia as oportunidades que estamos conseguindo gerar para o povo”, declara.
“O início da produção no Parque das Conchas é mais um marco na consolidação do Estado do Espírito Santo como uma das áreas mais promissoras para a indústria do petróleo e gás no Brasil. Contamos com a experiência e a capacidade de inovação da Shell para fortalecer o mercado local de fornecedores de bens e serviços da cadeia produtiva do petróleo e gás”, enfatiza o secretário Guilherme Dias.
Projeto evidencia inovação tecnológica da Shell
O plano de desenvolvimento para o bloco tem duas fases e a produção inicial é traçada a partir de três campos: Abalone, Ostra e Argonauta B-West. A primeira etapa, em operação agora, envolve nove poços produtores e um poço injetor de gás. A segunda fase, em planejamento agora, terá como foco o campo Argonauta O-North.
A Shell empregou uma série de novas e avançadas tecnologias para fazer frente aos diversos desafios do projeto, entre eles a profundidade da água e a viscosidade do óleo. Bombas elétricas de 1.500 cavalos de potência impulsionam o petróleo extraído, por 1.800 metros, até a superfície para o processamento na plataforma flutuante de produção, estocagem e transferência FPSO Espírito Santo, cujo comprimento é de 330 metros.
A embarcação tem capacidade para processamento diário de 100 mil barris de petróleo e 1,42 milhão de metros cúbicos de gás natural, além de poder armazenar cerca de 1,5 milhão de barris de petróleo para carregamento até a costa por navios-petroleiros.
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