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Com 1,102 milhão de bbl/dia, Cabiúnas é a maior unidade de tratamento de gás da Petrobras

Além de gerar produtos como Gás Natural, GLP e C5+, nacionalmente, Cabiúnas viabiliza quase 40% da produção de petróleo e é responsável por atender 30% da demanda de gás

Redação TN Petróleo, Agência Petrobras
30/11/2022 13:04
Com 1,102 milhão de bbl/dia, Cabiúnas é a maior unidade de tratamento de gás da Petrobras Imagem: Agência Petrobras Visualizações: 2095 (0) (0) (0) (0)

Além de gerar produtos como Gás Natural, GLP e C5+, nacionalmente, Cabiúnas viabiliza quase 40% da produção de petróleo e é responsável por atender 30% da demanda de gás

Maior do país, a Unidade de Tratamento de Gás de Cabiúnas (UTGCAB) viabiliza o processamento de 1,102 milhão de bbl/dia (produção de barris de petróleo - média diária), o correspondente a 37 % da produção nacional, no primeiro semestre de 2022. De todo o gás processado pela Petrobras no primeiro semestre desse ano, a UTGCAB, localizada em Macaé, Rio de Janeiro, detém quase 50% desse total e atende a 30% da demanda nacional (produção média diária). Além disso, Cabiúnas deu início ao Sistema Integrado de Processamento (SIP), em 01 de agosto de 2022, marco de abertura do mercado de gás natural no Brasil.
 
A capacidade total de processamento de gás da UTGCAB é de 24,6 milhões de m³/d (metros cúbicos/dia), sendo esta a unidade da Petrobras que processa a maior parte do gás natural produzido no pré-sal atualmente — com médias diárias de 17,48 milhões de m³/dia, correspondente a 30% da demanda nacional. Para se ter ideia de sua capacidade, no 1º semestre de 2022, foram produzidas 740 toneladas/dia de GLP (correspondente a 57 mil botijões de 13 kg por dia do derivado conhecido como gás de cozinha).

As operações em Cabiúnas dão origem a quatro produtos: gás liquefeito de petróleo (GLP), gás natural (GN) , C5+ (condensado de gás natural) e LGN (líquido de gás natural). O chamado gás de cozinha, GLP — pois costuma ser acondicionado em botijões — é um deles. Já o GN tem uso industrial, residencial e veicular, podendo ser usado como combustível no transporte e nas usinas termoelétricas, além de fonte de energia em casas, fábricas e estabelecimentos comerciais. Enquanto o C5+ (condensado) e LGN (líquido de gás natural), que representam a outra parcela líquida após processamento do GN, são utilizados como matéria prima na indústria petroquímica e produção de combustíveis, como gasolina e querosene de aviação.
 
Em seu Plano Estratégico 2022-2026, a Petrobras aportou US$ 78 milhões ao Programa de Revitalização de Cabiúnas para realização de uma carteira de projetos bem definida e orientada às necessidades do ativo, a fim de fazer frente ao ciclo de vida da unidade, que acaba de completar 40 anos. O encerramento desse programa está previsto para 2025.

Outra iniciativa em curso é o início das operações do Sistema Integrado de Processamento (SIP), que viabilizou o processamento de gás de terceiros, sendo um marco de abertura do mercado de gás natural no Brasil. Para isso, foram realizadas adequações técnico-administrativas, envolvendo órgãos como Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP); Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro); e Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). São mais US$ 10 milhões de investimento da companhia.
 
Para Alisson Cardoso, gerente da UTGCAB, é natural que o papel dessa unidade seja cada vez mais relevante para a Petrobras e para o Brasil. “Cabiúnas se confunde com a própria história da indústria de óleo e gás no país. Durante esses 40 anos, a unidade esteve presente em vários dos principais ciclos de crescimento desse segmento, possibilitando a concretização de muitos projetos ligados à produção das Bacias de Campos e de Santos”, recorda.

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