O Complexo Petroquímico do Rio (Comperj), com investimento previsto de US$ 8,4 bilhões, pode ter o orçamento ampliado. O diretor de abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto da Costa, revelou ontem (31) , durante a inauguração das obras de terraplenagem do projeto, em Itaboraí, interior do Rio
Da RedaçãoO Complexo Petroquímico do Rio (Comperj), com investimento previsto de US$ 8,4 bilhões, pode ter o orçamento ampliado. O diretor de abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto da Costa, revelou ontem (31) , durante a inauguração das obras de terraplenagem do projeto, em Itaboraí, interior do Rio, que a revisão de custos se deve, principalmente, à alta do preço do minério de ferro A cerimônia contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Segundo o executivo, a necessidade de mudanças no investimento previsto para o Comperj será analisada assim que forem iniciadas as licitações para as obras de construção civil. "O aquecimento da indústria mundial do petróleo e o aumento nos preços do minério de ferro nos dão essa indicação (revisão de investimento)", afirmou Costa. Ele ressaltou, porém, que há chances de o atual orçamento para o projeto ser mantido.
A composição acionária do Comperj só deverá ser definida após a criação da Companhia Petroquímica do Sudeste (CPS), resultado da aquisição do Grupo Suzano pela Petrobras, em parceria com a Unipar. "Somente depois que passarmos desta fase é que vamos sentar para conversar com a Unipar e discutir a composição do Comperj", disse Costa.
De acordo com o executivo, a confirmação é que a Petrobras será acionista majoritária na Unidade Petroquímica Básica (UPB) e processará produtos petroquímicos básicos (1ª geração). O Grupo Ultra e o BNDESPar, também serão sócios da UPB, que poderá contar com novos sócios. A CPS, contou Costa, deverá ter a maior parte das ações da unidade de produção de petroquímicos de 2ª geração.
"O impacto desse empreendimento é algo nunca visto nessa região. Eu garanto que dentro de alguns anos não haverá um brasileiro desempregado nesta região", afirma o ministro que celebrou também em seu discurso a "retomada da petroquímica brasileira", com a construção do Comperj. Conforme ele, o complexo petroquímico vai trazer a auto-suficiência do país neste setor. "Economizaremos US$ 2 bilhões em produtos que não mais precisaremos importar", disse no evento.
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