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Compra de ativos da Rio Tinto aprovada

A Vale obteve a aprovação do Conselho de Defesa Nacional (CDN) para a aquisição das operações de minério de ferro da Rio Tinto, em Corumbá, no Mato Grosso do Sul.

Jornal do Commercio
14/09/2009 09:53
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A Vale obteve a aprovação do Conselho de Defesa Nacional (CDN) para a aquisição das operações de minério de ferro da Rio Tinto, em Corumbá, no Mato Grosso do Sul.

Em janeiro, a mineradora brasileira havia celebrado com a australiana o contrato de compra e venda, mediante pagamento à vista, de ativos de minério de ferro e potássio. O valor a ser pago pelas operação de minério de ferro e também por ativos logísticos que incluem um porto fluvial e barcaças de transporte é de US$ 750 milhões. A aquisição dos ativos de potássio já foi concluída.

A conclusão da aquisição ainda depende de certas condições, que deverão ser cumpridas tanto pelos compradores quanto pelos vendedores.

As minas da Rio Tinto em Corumbá produziram 2 milhões de toneladas métricas de minério de ferro em 2008. Segundo nota divulgada pela Vale na sexta-feira, trata-se de "um ativo de classe mundial, com alto teor de ferro e rico em granulados de redução direta, tipo de minério de ferro de alto valor que está se tornando crescentemente escasso no mundo".

Os ativos de logística possibilitam ter 70% de autossuficiência no transporte de minério de ferro, escoado através do Rio Paraguai. A Vale destaca também as possibilidades de sinergia. "Corumbá está localizado próximo às nossas operações de minério de ferro e manganês em Urucum. Desse modo, existe potencial para exploração de várias sinergias, envolvendo maior flexibilidade dos ativos, redução de custos administrativos e de logística e racionalização do uso das reservas". LULA. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva revelou na sexta-feira que no último encontro que teve com o presidente da Vale, Roger Agnelli, semana pasada, em Brasília, disse ao empresário que a Vale poderia ter começado as obras de construção de siderúrgicas no Espírito Santo, Pará e Ceará, durante a crise.

"Eu disse para o companheiro Roger Agnelli que era para termos começado a construir essas siderúrgicas no auge da crise, para dar uma resposta a quem estava com medo", afirmou o presidente.

Ele disse que nessa mesma conversa pediu para Agnelli comprar navios de transporte de minério na indústria naval brasileira que, segundo o presidente, está voltando a crescer.

"Ele (Agnelli) disse para mim que a indústria naval brasileira não podia fabricar navios e agora conversei com companheiros (do estaleiro) da Atlântico Sul e eles disseram que já estão preparados", disse o presidente.

Segundo Lula, já na próxima semana ele vai se reunir com a Atlântico Sul, Agnelli e a indústria naval para saber se é possível atender a demanda da Vale.

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