Apesar da decisão de afretar a plataforma P-53 e da construção do casco ser realizada na Ásia, a Petrobras exigiu que empresas nacionais fossem contempladas no período da construção de módulos de produção e integração. O conteúdo nacional nos módulos de compressão e geração será de 75%. O prazo de entrega da plataforma será de 29 meses.
O casco será construído no estaleiro Keppel Shipyard de Cingapura e as facilidades de produção e integração serão construídas pelo Consórcio Marlim Leste (CML), composto pelas empresas Queiróz Galvão, Ultratec e IESA. O Banco ABN AMRO Real (ABN) foi o vencedor da licitação realizada no final do ano passado e será proprietário da plataforma e responsável pela construção e afretamento da P-53 para a Petrobras, por meio da sociedade de própósito específico constituída para este fim, a Charter Development Limited Liability Company (CDC).  A CDC conduziu as negociações com as empresas que já vinham estudando o projeto, a fim de garantir a construção da unidade dentro do menor prazo possível e em conformidade com todas as especificações técnicas. Além das atividades da CML, banco Real contratou ainda a Rolls Rouce, para a fabricação dos módulos de geração e energia e a Dresse para módulos de compressão de gás. O banco também é responsável por todos os contratos complementares.
Para a fabricação dos módulos de processo e da integração da unidade, a cargo do consórcio CML, o conteúdo nacional é de 55%.
Está prevista a geração de 4.000 empregos diretos no Brasil, sendo 1.000 no Rio Grande do Sul e 3.000 no Rio de Janeiro.
A P-53 deverá entrar em operação no início de 2008, no campo gigante de Marlim Leste. Sua  capacidade é de 180 mil barris de petróleo e 6 milhões de m3 de gás por dia.