Segundo informações repassadas pela Secretaria de Portos já houve sinalização positiva do Ministério do Planejamento para a liberação dos recursos necessários a obra ainda em 2016.
Assessoria/RedaçãoO diretor-superintendente do Porto do Rio Grande, Janir Branco esteve em Brasília na última quarta-feira, 06 de julho. Ele participou de reuniões na Secretaria de Portos do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil. Entre os temas tratados estava o processo de dragagem do canal de acesso ao complexo portuário rio-grandino.
Segundo informações repassadas pela Secretaria de Portos já houve sinalização positiva do Ministério do Planejamento para a liberação dos recursos necessários a obra ainda em 2016. “Os técnicos da SEP apresentaram as necessidades do Porto e o que a dragagem representará para a balança comercial brasileira ao Ministério do Planejamento e a tendência é que a obra tenha a ordem de inicio de serviço publicada durante a primavera”, afirma o diretor-superintendente.
O contrato de dragagem para readequação da geometria do Canal de Acesso ao Porto do Rio Grande (RS) foi assinado pelo então ministro-chefe da Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP/PR), Edinho Araújo em julho do ano passado. O consórcio vencedor, que irá realizar a obra é formado pelas empresas Jan de Nul do Brasil e Dragabrás. A licitação foi feita pelo regime de RDC – Contratação Integrada. O consórcio vencedor ofereceu R$ 368.627.656,58 pela obra, o maior desconto em relação ao valor inicialmente estimado pela SEP, que era de R$ 376 milhões.
Serão removidos aproximadamente 18 milhões de m³ de sedimentos, mantendo a profundidade do canal interno em 16 metros e do canal externo em 18 metros. Com a manutenção será possível realizar os procedimentos necessários à homologação do novo calado do Superporto, permitindo assim, navios operarem maior quantidade de cargas. “Com um novo calado poderemos receber navios de maior porte que podem levar entre 20 e 30 mil toneladas a mais do que o que hoje é operado. O reflexo imediato é a redução do preço do frete e o ganho de competitividade do complexo.”, conclui o superintendente.
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