<P>A vinda da refinaria da Petrobras para o Complexo Industrial e Portuário do Pecém vai envolver profissionais das mais diversas áreas, desde os operários da construção civil durante as obras até funcionários de logística, porto, terceirizados e engenheiros. </P><P>Fala-se em 90 mil empreg...
O Povo - CEA vinda da refinaria da Petrobras para o Complexo Industrial e Portuário do Pecém vai envolver profissionais das mais diversas áreas, desde os operários da construção civil durante as obras até funcionários de logística, porto, terceirizados e engenheiros.
Fala-se em 90 mil empregos diretos e indiretos. A vinda da refinaria da Petrobras para o Complexo Industrial e Portuário do Pecém vai envolver profissionais das mais diversas áreas, desde os operários da construção civil durante as obras até funcionários de logística, porto, terceirizados, engenheiros e muitos outros. O professor Roberto Menescal, coordenador do curso de especialização em Engenharia de Petróleo da Universidade de Fortaleza (Unifor), considera que o mercado cearense ainda não tem gente preparada para atender a demanda por profissionais mais especializados quando a refinaria começar a funcionar, mas explica que há tempo para isso. O Ceará não estava com olhos fechados para a refinaria. A Unifor (Universidade de Fortaleza), desde 2001, tem um curso de especialização em Engenharia de Petróleo (em Fortaleza e Mossoró) com duração de um ano. E vamos lançar um MBA em Petróleo, Gás e Biocombustível ainda este ano, diz.
Durante a fase de edificação, além da demanda por profissionais da construção civil, Menescal diz que haverá a necessidade também de pessoal da área metal-mecânica. Depois dessa parte pesada, você vai ter a parte de contratação de empresas, que espero que sejam cearenses a maioria delas. Elas farão a parte fina, de ligações, (instalação de) sensores eletrônicos, sistemas de segurança, sistemas de transmissão de dados etc, detalha.
Já após o início das operações, a partir de sua experiência de 20 anos na Petrobras, Menescal acredita que praticamente a totalidade dos funcionários deverá ter, no mínimo, nível técnico. A maioria das secretárias que trabalham na Petrobras não podem ter nível de conhecimento muito baixo, senão ficam de fora das conversas, exemplifica.
A cadeia produtiva do setor de refinaria é composta dos segmentos metal-mecânico, eletroeletrônico, hidráulico, pneumático, de manutenção industrial, de projeto de engenharia, de construção e montagem. Além de ter curso de nível técnico, os funcionários ainda são mandados para unidades da Petrobras para serem preparados para a função. São técnicos e engenheiros de Informática, da área de refino, de manutenção etc, enumera Menescal.
Para esta formação técnica, Menescal considera que o Ceará também tem condições de preparar mão-de-obra. No Ceará, temos excelentes cursos com as unidades do Cefet (Centro Federal sw Educação Tecnológica) existentes em todo o Estado, diz.
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