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Portal Verdes MaresQuando se trata de exportação de frutas, o porto do Pecém, no município de São Gonçalo do Amarante, continua sendo a principal porta de embarque dos produtos: 37% das frutas brasileiras que vão para o exterior saem do terminal cearense. Mas o porto do Pecém ainda passa por obras.
O Governo do Estado abriu concorrência para empresas interessadas em participar da construção do terminal de múltiplo uso para que os navios atraquem com mais facilidade.
Mas, para surpresa do governo, nenhum representante da iniciativa privada apareceu na abertura do processo licitatório. A construção do terminal de múltiplo uso do Pecém está orçada em R$ 301,5 milhões, mas o valor foi considerado defasado pelos empresários, que alegaram os constantes aumentos nos preços do aço.
Tudo estava pronto para o início de uma licitação milionária no Palácio Iracema. Mas, em menos de 15 minutos, o secretário de Infra-Estrutura Adahil Fontenele e o procurador Geral do Estado anunciaram o que não esperavam: a desistência dos empresários. Para frustração do governo, os representantes da iniciativa privada consideraram insuficientes os R$ 301,576 milhões propostos para as obras no porto do Pecém.
Sem a participação dos empresários, a abertura da licitação vai ser adiada por 45 dias. Até lá, o governo decide se vai aumentar o valor da concorrência pública. E essa é a decisão que deve ser tomada, segundo Adahil Fontenele.
O que está previsto para ser construído no porto do Pecém é um terminal de múltiplo uso, um espaço onde navios de todos os tipos de produtos possam atracar. O governo nega que o impasse gerado nesta segunda-feira possa atrasar a conclusão da obra marcada para 2010.
O principal porto do Estado, que começou a ser construído em 1995, já recebeu investimentos de R$ 700 milhões e está longe de ser ficar totalmente pronto. As obras devem se estender até 2014 e mais de R$ 1 bilhão ainda devem ser investidos.
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