Mercado

Energia mais cara preocupa europeus

Preço da eletricidade é mais que o dobro do dos EUA e 20% maior que o da China.

Valor Econômico
21/01/2014 11:44
Visualizações: 898 (0) (0) (0) (0)

 

A diferença entre o custo da energia na Europa e o de seus principais parceiros comerciais vem crescendo, segundo estudo oficial a ser divulgado pela União Europeia, que mostra que o preço da eletricidade para a indústria na região é mais que o dobro do dos EUA e 20% maior que o da China.
O preço do gás para uso industrial é entre três e quatro vezes maior na UE que os preços comparáveis nos EUA e na Rússia e 12% maior que na China, de acordo com o informe da Comissão Europeia (CE), que é a análise mais abrangente da UE sobre o preço e os custos da energia na região.
"Embora a Europa nunca tenha sido um lugar de energia barata, nos últimos anos a diferença de preço entre a UE e grandes parceiros comerciais aumentou ainda mais", destaca o estudo. O "Financial Times" teve acesso a uma versão preliminar do documento.
O informe será divulgado pela CE nesta semana como parte de um pacote sobre o clima e energia, que pretende modelar a forma de uso das fontes de energia na UE até 2030. O pacote desencadeou debates no bloco sobre o impacto na competitividade da Europa das atuais políticas climáticas e energéticas, que valem até 2020.
Lakshmi Mittal, presidente do conselho e executivo-chefe do grupo siderúrgico ArcelorMittal escreve no "Financial Times" de hoje defendendo que o pacote precisa "encurtar a imensa diferença de custo que ameaça os setores de uso intensivo de energia na Europa". "Se pagássemos os preços da energia dos EUA em nossas instalações na UE, nossos custos cairiam em mais de US$ 1 bilhão por ano."
O informe de Bruxelas sustenta que a diferença de preços entre a UE e seus parceiros comerciais aumentou por vários motivos, alguns dos quais o bloco tem pouca capacidade de influenciar, como os subsídios domésticos em alguns países produtores e o avanço do gás de xisto nos EUA.
O estudo ressalta que o fornecimento de eletricidade é mais confiável na maioria dos países da UE do que nos EUA, na China, na Rússia ou no Japão. Assim, as empresas do bloco não sofrem com os custos de interrupções de energia que afetam os rivais no exterior.
Depois de 2020, diz o estudo, é provável que ocorra uma estabilização dos custos e, então, um ligeiro declínio, à medida que as fontes renováveis de energia substituírem os combustíveis fósseis.
O informe também trará nesta semana as metas de redução da emissão de gases causadores do efeito estufa para 2030, o que é aguardado com atenção. Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Espanha e Holanda defendem um corte obrigatório de ao menos 40% em relação aos níveis de 1990. Comissários europeus ligados a setores industriais, no entanto, pressionam por uma redução menor, de 35%.

A diferença entre o custo da energia na Europa e o de seus principais parceiros comerciais vem crescendo, segundo estudo oficial a ser divulgado pela União Europeia, que mostra que o preço da eletricidade para a indústria na região é mais que o dobro do dos EUA e 20% maior que o da China.

O preço do gás para uso industrial é entre três e quatro vezes maior na UE que os preços comparáveis nos EUA e na Rússia e 12% maior que na China, de acordo com o informe da Comissão Europeia (CE), que é a análise mais abrangente da UE sobre o preço e os custos da energia na região.

"Embora a Europa nunca tenha sido um lugar de energia barata, nos últimos anos a diferença de preço entre a UE e grandes parceiros comerciais aumentou ainda mais", destaca o estudo. O "Financial Times" teve acesso a uma versão preliminar do documento.

O informe será divulgado pela CE nesta semana como parte de um pacote sobre o clima e energia, que pretende modelar a forma de uso das fontes de energia na UE até 2030. O pacote desencadeou debates no bloco sobre o impacto na competitividade da Europa das atuais políticas climáticas e energéticas, que valem até 2020.

Lakshmi Mittal, presidente do conselho e executivo-chefe do grupo siderúrgico ArcelorMittal escreve no "Financial Times" de hoje defendendo que o pacote precisa "encurtar a imensa diferença de custo que ameaça os setores de uso intensivo de energia na Europa". "Se pagássemos os preços da energia dos EUA em nossas instalações na UE, nossos custos cairiam em mais de US$ 1 bilhão por ano."

O informe de Bruxelas sustenta que a diferença de preços entre a UE e seus parceiros comerciais aumentou por vários motivos, alguns dos quais o bloco tem pouca capacidade de influenciar, como os subsídios domésticos em alguns países produtores e o avanço do gás de xisto nos EUA.

O estudo ressalta que o fornecimento de eletricidade é mais confiável na maioria dos países da UE do que nos EUA, na China, na Rússia ou no Japão. Assim, as empresas do bloco não sofrem com os custos de interrupções de energia que afetam os rivais no exterior.

Depois de 2020, diz o estudo, é provável que ocorra uma estabilização dos custos e, então, um ligeiro declínio, à medida que as fontes renováveis de energia substituírem os combustíveis fósseis.

O informe também trará nesta semana as metas de redução da emissão de gases causadores do efeito estufa para 2030, o que é aguardado com atenção. Reino Unido, França, Alemanha, Itália,Espanha e Holanda defendem um corte obrigatório de ao menos 40% em relação aos níveis de 1990. Comissários europeus ligados a setores industriais, no entanto, pressionam por uma redução menor, de 35%.

Mais Lidas De Hoje
veja Também
OTC HOUSTON 2025
Para divulgar o potencial energético do Rio de Janeiro, ...
05/05/25
OTC HOUSTON 2025
Brasil leva maior delegação estrangeira para feira de pe...
05/05/25
OTC HOUSTON 2025
IBP marca presença na programação da OTC Houston 2025
05/05/25
OTC HOUSTON 2025
Petrobras participa da OTC 2025, em Houston (EUA)
02/05/25
Bacia de Campos
Prio assina com a Equinor Brasil a aquisição de 60% dos ...
02/05/25
Rio de Janeiro
Porto do Rio de Janeiro atrai novo investimento privado ...
01/05/25
Combustíveis
Etanol e gasolina estão quedas nos preços em abril, apon...
01/05/25
Startups
Concluída a avaliação das startups inscritas na primeira...
01/05/25
OTC HOUSTON 2025
Profissionais do Grupo MODEC serão homenageados na OTC 2025
30/04/25
Pessoas
Paulo Cesar Montagner toma posse como 14º reitor da Unicamp
30/04/25
Etanol
Cana-de-açúcar tem produção estimada em 663,4 milhões de...
30/04/25
Captura de CO2
Impact Hub e Tencent lançam programa que disponibiliza a...
30/04/25
Resultado
Com recordes no pré-sal, Petrobras cresce 5,4% de produç...
30/04/25
Internacional
Petrobras apresenta oportunidades de investimento no set...
29/04/25
Royalties
Valores referentes à produção de fevereiro para contrato...
29/04/25
Biometano
TBG desenvolve projeto de Hub de Biometano para incremen...
29/04/25
Gás Natural
Comgás abre chamada pública para aquisição de gás natural
29/04/25
Pessoas
BRAVA Energia anuncia Carlos Travassos como novo Diretor...
28/04/25
OTC HOUSTON 2025
Indústria brasileira vai à OTC 2025 buscando ampliar sua...
28/04/25
Energia Elétrica
Mês de maio tem bandeira amarela acionada
28/04/25
Energia Elétrica
Prime Energy expande atuação em Minas Gerais
28/04/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

22