Bioenergia

ERB contrata primeiro project finance de energia a partir do uso da madeira

O projeto financiado pelo BNDES substituirá gás natural na geração do vapor para o pólo petroquímico da Dow Brasil (Candeias-BA) por geração de vapor a partir do uso de biomassa.

Redação
02/07/2012 15:12
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A Energias Renováveis do Brasil (ERB), empresa referência na geração de energia de biomassa, assinou nesta segunda-feira (2) um contrato de R$ 210 milhões de financiamento com recursos do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) para a primeira operação de project finance no Brasil para geração de energia a partir do uso de madeira de reflorestamento (no caso, eucalipto). O projeto consiste na substituição do gás natural na geração do vapor para o pólo petroquímico da Dow Brasil (Candeias-BA) por geração de vapor a partir do uso de biomassa. A empresa estima que este seja o primeiro caso no mundo do uso de biomassa como fonte de energia e vapor industrial em uma empresa petroquímica.
O financiamento foi contratado pela ERB de forma indireta junto ao BNDES e contou com três bancos estruturadores e repassadores: Banco Votorantim (líder da operação), Itaú BBA e Bradesco (sendo o Bradesco BBI o estruturador neste caso). A assessoria financeira do projeto foi feita pela Rio Bravo.
“A estruturação da operação de financiamento durou dois anos e foi bastante detalhada, contando com grande comprometimento de todos os envolvidos. Nosso foco agora está totalmente direcionado à execução do projeto”, destaca Eduardo Tobias, Gerente de Projetos da ERB.
O valor total dos investimentos é de aproximadamente R$ 265 milhões, incluindo tanto os investimentos industriais quanto o plantio e cultivo de eucalipto.
“Também está incluído neste montante, o valor de R$ 1,5 milhão que será exclusivamente destinado para fins socioambientais, investimento este a ser realizado em prol das comunidades localizadas no entorno da área do projeto”, explica Paulo de Tarso Vasconcellos Neto, diretor Executivo da ERB e responsável pela operação de financiamento.
O executivo acrescenta que este modelo de negócio viabiliza a geração de energia elétrica e vapor industrial em um ambiente de desenvolvimento sustentável. O executivo complementa que este é o primeiro projeto a ser implantado pela ERB, masque outros já estão sendo analisados e desenvolvidos tanto na Bahia quanto em outras regiões do país, seguindo o modelo integrado de produção de biomassa e energia.
Projeto Dow
A solução oferecida à Dow pela ERB é totalmente integrada e verticaliza a cadeia produtiva de vapor. O projeto contempla a instalação e operação de uma nova caldeira CBC-Mitsubishi com capacidade de produção de vapor de 150 toneladas por hora e a instalação de uma unidade de processamento de biomassa com capacidade de picagem de 80 toneladas por hora de madeira.
As obras civis, engenharia e montagem de todos os equipamentos serão de responsabilidade da Produman Engenharia, e o lado agroflorestal do projeto contempla o plantio próprio e manejo de um total de quase 10.000 hectares de eucalipto de reflorestamento. O projeto atenderá parte da demanda de vapor industrial das fábricas da Dow durante mais de 8.300 horas por ano, em um contrato de 18 anos de fornecimento.
O projeto industrial, já está em fase avançada de terraplanagem e os trabalhos de fundação serão iniciados nos próximos meses. Também foi iniciado o segundo ano de plantio de eucaliptos, fase que deve se estender até julho, quando acaba a estação de chuvas na região. O início da operação está previsto para o 2º semestre de 2013.

A Energias Renováveis do Brasil (ERB), empresa referência na geração de energia de biomassa, assinou nesta segunda-feira (2) um contrato de R$ 210 milhões de financiamento com recursos do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) para a primeira operação de project finance no Brasil para geração de energia a partir do uso de madeira de reflorestamento (no caso, eucalipto). O projeto consiste na substituição do gás natural na geração do vapor para o pólo petroquímico da Dow Brasil (Candeias-BA) por geração de vapor a partir do uso de biomassa. A empresa estima que este seja o primeiro caso no mundo do uso de biomassa como fonte de energia e vapor industrial em uma empresa petroquímica.


O financiamento foi contratado pela ERB de forma indireta junto ao BNDES e contou com três bancos estruturadores e repassadores: Banco Votorantim (líder da operação), Itaú BBA e Bradesco (sendo o Bradesco BBI o estruturador neste caso). A assessoria financeira do projeto foi feita pela Rio Bravo.


“A estruturação da operação de financiamento durou dois anos e foi bastante detalhada, contando com grande comprometimento de todos os envolvidos. Nosso foco agora está totalmente direcionado à execução do projeto”, destaca Eduardo Tobias, Gerente de Projetos da ERB.


O valor total dos investimentos é de aproximadamente R$ 265 milhões, incluindo tanto os investimentos industriais quanto o plantio e cultivo de eucalipto.


“Também está incluído neste montante, o valor de R$ 1,5 milhão que será exclusivamente destinado para fins socioambientais, investimento este a ser realizado em prol das comunidades localizadas no entorno da área do projeto”, explica Paulo de Tarso Vasconcellos Neto, diretor Executivo da ERB e responsável pela operação de financiamento.


O executivo acrescenta que este modelo de negócio viabiliza a geração de energia elétrica e vapor industrial em um ambiente de desenvolvimento sustentável. O executivo complementa que este é o primeiro projeto a ser implantado pela ERB, masque outros já estão sendo analisados e desenvolvidos tanto na Bahia quanto em outras regiões do país, seguindo o modelo integrado de produção de biomassa e energia.


Projeto Dow


A solução oferecida à Dow pela ERB é totalmente integrada e verticaliza a cadeia produtiva de vapor. O projeto contempla a instalação e operação de uma nova caldeira CBC-Mitsubishi com capacidade de produção de vapor de 150 toneladas por hora e a instalação de uma unidade de processamento de biomassa com capacidade de picagem de 80 toneladas por hora de madeira.


As obras civis, engenharia e montagem de todos os equipamentos serão de responsabilidade da Produman Engenharia, e o lado agroflorestal do projeto contempla o plantio próprio e manejo de um total de quase 10.000 hectares de eucalipto de reflorestamento. O projeto atenderá parte da demanda de vapor industrial das fábricas da Dow durante mais de 8.300 horas por ano, em um contrato de 18 anos de fornecimento.


O projeto industrial, já está em fase avançada de terraplanagem e os trabalhos de fundação serão iniciados nos próximos meses. Também foi iniciado o segundo ano de plantio de eucaliptos, fase que deve se estender até julho, quando acaba a estação de chuvas na região. O início da operação está previsto para o 2º semestre de 2013.

 

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