Indústria Naval

Estaleiro Rio Grande 1 tem oito encomendas da Petrobras

Agência Petrobras
16/07/2014 18:46
Estaleiro Rio Grande 1 tem oito encomendas da Petrobras Imagem: Estaleiro Rio Grande/ Agência Petrobras Visualizações: 1920

 

Em operação desde outubro de 2010, o estaleiro Rio Grande 1 tem em sua carteira de construção oito cascos para os FPSOs replicantes: P-66, P-67, P-68, P-69, P-70, P-71, P-72 e P-73. O conteúdo local previsto para os oito navios é de 70% para a construção dos cascos, de 69,5 a 85,5 % para os módulos da planta de processo e de 74% para a integração.
O estaleiro ocupa uma área total de 559 mil metros quadrados e tem o maior dique seco da América Latina, com 350 metros de comprimento, o que possibilita a construção simultânea de dois FPSOs (navio plataforma que produz e armazena petróleo). Com os investimentos da Petrobras, o estaleiro inaugurou em setembro de 2013 seu segundo pórtico com capacidade para erguer duas mil toneladas, complementando o primeiro pórtico, com capacidade para 600 toneladas.
Em novembro de 2011, começou a ser construído ao lado do ERG 1 o Rio Grande 2 (ERG 2), que terá área total de 274 mil metros quadrados de capacidade adicional e capacidade de corte de chapas de aço de 102 mil toneladas por ano. O ERG 2 construirá três sondas de perfuração para atender à Petrobras e, também, partes dos painéis e blocos que irão compor os cascos das oito plataformas replicantes. A construção do ERG 2 será concluída no segundo trimestre de 2015.
FPSOs replicantes são plataformas feitas como réplica, idênticas entre si, onde cada plataforma repete o projeto da anterior, permitindo ganhos de custos e de prazos na construção.
Investimentos na indústria naval
Até 2020 a Petrobras vai investir US$ 100 bilhões na indústria naval por conta do crescimento das atividades de exploração e produção - principalmente em função do desenvolvimento de campos do pré-sal. Hoje o país possui dez estaleiros de médio e grande porte em atividade e mais quatro estão em construção, todos com projetos da Petrobras em suas carteiras (em 2003 eram apenas dois).
Cada um destes estaleiros está sendo capacitado a suprir a crescente demanda da companhia. Um exemplo é o estaleiro Rio Grande 1 (ERG 1), no Rio Grande do Sul, que hoje concentra oito encomendas de navios.
Em outubro de 2013, o ERG 1 entregou à Petrobras a plataforma semissubmersível P-55, após a integração do casco com os módulos. A plataforma chegou a 79% de conteúdo local, segundo metodologia da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip). Conteúdo local é uma exigência da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e significa a quantidade em valor de bens e serviços produzidos no Brasil que foram utilizados na construção da plataforma. A P-55 é a maior plataforma semissubmersível construída no Brasil, com 52 mil toneladas e capacidade de produção diária de 180 mil barris de petróleo e tratamento de quatro milhões de metros cúbicos de gás por dia.

Em operação desde outubro de 2010, o estaleiro Rio Grande 1 tem em sua carteira de construção oito cascos para os FPSOs replicantes: P-66, P-67, P-68, P-69, P-70, P-71, P-72 e P-73. O conteúdo local previsto para os oito navios é de 70% para a construção dos cascos, de 69,5 a 85,5 % para os módulos da planta de processo e de 74% para a integração.

O estaleiro ocupa uma área total de 559 mil metros quadrados e tem o maior dique seco da América Latina, com 350 metros de comprimento, o que possibilita a construção simultânea de dois FPSOs (navio plataforma que produz e armazena petróleo). Com os investimentos da Petrobras, o estaleiro inaugurou em setembro de 2013 seu segundo pórtico com capacidade para erguer duas mil toneladas, complementando o primeiro pórtico, com capacidade para 600 toneladas.

Em novembro de 2011, começou a ser construído ao lado do ERG 1 o Rio Grande 2 (ERG 2), que terá área total de 274 mil metros quadrados de capacidade adicional e capacidade de corte de chapas de aço de 102 mil toneladas por ano. O ERG 2 construirá três sondas de perfuração para atender à Petrobras e, também, partes dos painéis e blocos que irão compor os cascos das oito plataformas replicantes. A construção do ERG 2 será concluída no segundo trimestre de 2015.
FPSOs replicantes são plataformas feitas como réplica, idênticas entre si, onde cada plataforma repete o projeto da anterior, permitindo ganhos de custos e de prazos na construção.

 

Investimentos na indústria naval

Até 2020 a Petrobras vai investir US$ 100 bilhões na indústria naval por conta do crescimento das atividades de exploração e produção - principalmente em função do desenvolvimento de campos do pré-sal. Hoje o país possui dez estaleiros de médio e grande porte em atividade e mais quatro estão em construção, todos com projetos da Petrobras em suas carteiras (em 2003 eram apenas dois).

Cada um destes estaleiros está sendo capacitado a suprir a crescente demanda da companhia. Um exemplo é o estaleiro Rio Grande 1 (ERG 1), no Rio Grande do Sul, que hoje concentra oito encomendas de navios.

Em outubro de 2013, o ERG 1 entregou à Petrobras a plataforma semissubmersível P-55, após a integração do casco com os módulos. A plataforma chegou a 79% de conteúdo local, segundo metodologia da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip). Conteúdo local é uma exigência da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e significa a quantidade em valor de bens e serviços produzidos no Brasil que foram utilizados na construção da plataforma. A P-55 é a maior plataforma semissubmersível construída no Brasil, com 52 mil toneladas e capacidade de produção diária de 180 mil barris de petróleo e tratamento de quatro milhões de metros cúbicos de gás por dia.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Etanol
Anidro sobe 1,07%, e hidratado avança 0,59%
27/10/25
OTC Brasil 2025
WPower Meeting celebra mais uma edição repleta de charme...
27/10/25
OTC Brasil 2025
Evento exclusivo reúne grandes empresas, startups e líde...
24/10/25
OTC Brasil 2025
PRIO compartilha estratégias de negócio para campos madu...
24/10/25
OTC Brasil 2025
BRAVA Energia marca presença na OTC Brasil 2025, com des...
24/10/25
OTC Brasil 2025
OTC Brasil 2025 abre com foco em transição energética, i...
24/10/25
Pessoas
Luiz Carvalho é o novo CFO da Brava Energia
24/10/25
Oferta Permanente
Petrobras informa sobre resultado de leilão da ANP
24/10/25
Firjan
No horizonte 2035+, potencial energético do estado do Ri...
23/10/25
Pré-Sal
PPSA irá leiloar, em dezembro, primeira produção de petr...
23/10/25
OTC Brasil 2025
SLB Brasil marca presença na OTC 2025 com foco em inovaç...
23/10/25
Recursos Humanos
ANP publica novas informações sobre seu Programa de Form...
23/10/25
Leilão
Petrobras vence leilão e arrenda terminal RDJ07 no Porto...
23/10/25
Financiamento
Banco do Nordeste investirá R$ 360 milhões para reforçar...
23/10/25
Oferta Permanente
Equinor arremata dois novos blocos na Bacia de Campos du...
23/10/25
Oferta Permanente
Firjan comemora resultado do Leilão de Partilha da ANP, ...
23/10/25
OTC Brasil 2025
Evento reúne lideranças globais da indústria offshore e ...
22/10/25
Oferta Permanente
3º Ciclo da Oferta Permanente de Partilha da ANP tem cin...
22/10/25
Posicionamento IBP
3º Ciclo da Oferta Permanente de Partilha de Produção
22/10/25
Margem Equatorial
Foresea estende contratos das sondas ODN II e Norbe IX c...
22/10/25
OTC Brasil 2025
Masterclass OTC Brasil 2025: Inovação, Liderança e Tecno...
22/10/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.