Atlântico Sul

Estaleiro terá sócio coreano

<P>A coreana Samsung Heavy Industry anuncia hoje, às 14h no Palácio das Princesas, a entrada oficial como sócia do Estaleiro Atlântico Sul (EAS), que está em construção em Suape. Com isso, o projeto pernambucano ganha definitivamente uma das maiores indústrias do mundo como acionista, aument...

Jornal do Commercio - PE
10/06/2008 00:00
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A coreana Samsung Heavy Industry anuncia hoje, às 14h no Palácio das Princesas, a entrada oficial como sócia do Estaleiro Atlântico Sul (EAS), que está em construção em Suape. Com isso, o projeto pernambucano ganha definitivamente uma das maiores indústrias do mundo como acionista, aumentando o poder de fogo do projeto local.

O acordo de participação acionária será assinado pelo presidente do estaleiro, Paulo Haddad, e o vice-presidente da Samsung Heavy Industry, Seoyoon Kim. Segundo um executivo que acompanha a negociação, a Samsung deve ficar com 10% do Atlântico Sul. Outros 10% ficam com a PJMR, sociedade formada por empresários do Rio de Janeiro com experiência no setor naval, 40% com a Camargo Corrêa e 40% com a Queiroz Galvão.

A Samsung já era a parceira tecnológica do EAS com contratos de prestação de serviços para o leiaute da planta industrial, dos navios Suezmax em construção para a Transpetro e na busca de fornecedores internacionais. A sociedade vem sendo discutida há meses e chegou a ser anunciada uma vez pelo diretor industrial do EAS, Reique Abe, ainda em julho de 2007. Dos contratos de transferências tecnológica, o EAS e a Samsung foi o que mais avançou, dentro do programa de estímulo a modernização da indústria naval brasileira.

O projeto do EAS vem sendo constantemente atualizado para uma dimensão maior, antes mesmo de ser inaugurado. Ele iniciou com uma projeção de investimento de R$ 670 milhões e atualmente está em R$ 1,4 bilhão. A área iria ocupar 78 hectares e agora está projetada para usar 162 hectares na Ilha de Tatuoca, em Suape.

A composição acionária também foi mudando ao longo do tempo. Inicialmente, o estaleiro foi um projeto da Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez e a parceira tecnológica original era o grupo japonês Mitsui. Depois, a Andrade Gutierrez saiu da sociedade e entrou a Queiroz Galvão e a norueguesa Aker. A Aker saiu e ficou a PJMR e a Samsung no licenciamento tecnológico. A parceria então evoluiu para uma sociedade com os coreanos.

A Samsung é a segunda maior indústria naval do mundo, com capacidade para processar 600 mil toneladas de aço por ano. O EAS será o maior do Brasil e terá capacidade de processar 160 mil toneladas por ano. Já no próximo mês está previsto o início do corte de chapas de aço no EAS, com previsão de entregar o primeiro Suezmax (navio petroleiro com dimensão máxima para passar no Canal de Suez) para a Transpetro daqui a pouco mais de dois anos. Ao mesmo tempo em que constrói o empreendimento, o Atlântico Sul está formando pessoal e fazendo as contratações. A previsão é chegar até o final do ano com 1.800 profissionais qualificados e atingir o pico de contratações em 2010, com 5 mil funcionários.

Para o vice-presidente do Sindicato da Indústria Metal Mecânica, Alexandre Valença, a entrada da Samsung coloca o estaleiro de Suape no mapa mundial da indústria naval. “É importante para a consolidação e dá a certeza de que o que será produzido aqui será o de mais adiantado no mundo.” 

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