Redação TN Petróleo, Agência Petrobras
A Petrobras e a Gerdau firmaram Memorando de Entendimento (MoU) com o objetivo de explorar oportunidades comerciais e potenciais parcerias alinhadas às estratégias de diversificação e descarbonização de ambas as empresas.
“Em um movimento estratégico para enfrentar os desafios ambientais do século XXI, a Petrobras e a Gerdau anunciaram um acordo que visa explorar e desenvolver soluções sustentáveis no âmbito de negócios de baixo carbono. Essa parceria envolve a avaliação de potenciais modelos de negócio para combustíveis de baixo carbono, hidrogênio e seus produtos, CCS (captura, transporte e armazenamento de CO2), projetos de P&D relativos à integridade de materiais em ambiente marítimo e de produção de aço via “redução direta” a gás natural”, destaca Maurício Tolmasquim, diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras.
O processo de redução direta é uma alternativa ao processo de produção de aço convencional, que utiliza gás natural em vez de carvão.
A Gerdau, maior empresa brasileira produtora de aço e maior recicladora de sucata metálica da América Latina, já possui uma posição de destaque com uma das menores intensidades de emissões de gases de efeito estufa na indústria global do aço em função de sua matriz de produção sustentável, baseada na reciclagem de sucata e no uso do biorredutor (carvão vegetal).
De acordo com Flávia Souza, diretora global de Energia e Suprimentos da Gerdau, a produtora de aço segue avançando em seu compromisso de reduzir ainda mais sua intensidade de emissões de gases de efeito estufa (GEE), que atualmente é de 0,91 t CO₂e por tonelada de aço para 0,82 t CO₂e por tonelada de aço até 2031. “Aos 123 anos de história, a Gerdau está comprometida em ser parte das soluções aos desafios e dilemas da sociedade, atuando de forma colaborativa na construção de um futuro mais sustentável para todo o planeta. Parcerias como esta contribuem para o desenvolvimento de tecnologias e iniciativas que visam uma economia de baixo carbono, criando avenidas de oportunidade para a descarbonização da indústria do aço”, afirma Flávia.
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