A crise no abastecimento de gás natural que atingiu os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro no final do mês de outubro passado não foi nenhuma surpresa. Foi apenas uma conseqüência lógica do fato da produção não ter acompanhado o acentuado aumento do consumo.
Assessoria InternewsA crise no abastecimento de gás natural que atingiu os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro no final do mês de outubro passado não foi nenhuma surpresa. Foi apenas uma conseqüência lógica do fato da produção não ter acompanhado o acentuado aumento do consumo.
Enquanto a produção subiu de 16,5 milhões de m3 diários em 2000 para 27,0 milhões de m3 em 2007, o consumo cresceu de 15,8 milhões de m3 por dia em 2000 para 40,6 milhões de m3 em 2007, segundo estimativas da Petrobras. Também refletiu a fragilidade do sistema de energia brasileiro e a contínua falta de investimentos no setor, que já passou pelo “apagão” em 2001.
O gás natural a ser extraído do Campo de Tupi só estará disponível para o mercado consumidor em 2013. Até lá, há motivos de preocupação, principalmente para as empresas que dependem do fornecimento de gás para funcionarem normalmente. Esses motivos incluem a situação nada confortável do Brasil em relação à Bolívia, a nossa maior fornecedora dessa fonte de energia, além do incentivo dado para a utilização do gás, que já fez disparar a demanda desta eficiente fonte energética. Ainda por cima, nos momentos ou períodos de queda excessiva dos reservatórios de água das hidroelétricas, o fornecimento preferencial de gás será das termoelétricas.
As indústrias e o comércio não correm apenas o risco de desabastecimento de gás natural. Em caso de falta desse combustível, os preços poderão disparar para os que forem atendidos.
Os setores industriais em risco são numerosos: cerâmico, metalúrgico, químico, de vidros e cristais, de papel e celulose, de mineração e de alimentação. Os fabricantes de cerâmica no interior de São Paulo, por exemplo, que tiveram o gás cortado em outubro passado, reduziram a produção naquela ocasião. Consequentemente deixaram de atender a pedidos de clientes, até de encomendadas que seriam exportadas.
Participe deste Seminário InterNews para estar melhor preparado. Venha debater cenários de preços e de risco de desabastecimento. Saiba melhorar a eficiência energética na utilização de gás natural. Conheça os custos e os benefícios da alternativa de substituir o uso de gás. Venha discutir a política de abastecimento de gás natural e a nova Lei do Gás.
PROGRAMA
08h30 Credenciamento
09h00 Política energética e o abastecimento de gás natural
Jean Cesare Negri
Coordenador de Energia da Secretaria de Saneamento e Energia do Governo do Estado de São Paulo
10h00 Coffee break
10h30 Indisponibilidade de Gás Natural e a proposta da Lei do Gás
Maury Sergio Lima e Silva
Advogado do Escritório de Advocacia Pinheiro Neto
11h30 O primeiro passo na preparação: Gestão energética integrada
Newton Figueiredo
Presidente do Grupo Sustentax
12h30 Almoço
14h00 Cenários para preços e abastecimento de gás
Gustavo Mano
Gerente da Gaspetro – Petrobras Gás S.A.
15h30 Alternativas com os sistemas de ar condicionado a gás natural
José Carlos Felamingo
Diretor Técnico da Union Rhac Tecnologia em Eficiência Energética
16h30 Coffee break
17h00 Gás natural, álcool e hidrogênio para células a combustível
Gerhard Ett
Engenheiro e diretor da Electrocell
18h10 Encerramento
INFORMAÇÕES
Data
05 de março de 2008
Local
Paulista Wall Street Hotel
Rua Itapeva, 636
São Paulo
INSCRIÇÕES
Você pode efetuar sua inscrição através dos telefones (11) 3751-3430 (SP) ou 0800-177707 (demais localidades), fax (11) 3751-3468, pelo e-mail soraia.santos@internews.jor.br, informando seu nome, cargo, empresa, endereço, telefone, fax ou on-line, clicando aqui.
Preço:
R$ 1.780,00 para inscrições pagas até o dia 22 de fevereiro de 2008
R$ 1.970,00 para inscrições pagas após o dia 22 de fevereiro de 2008
Os pagamentos podem ser feitos por boleto, depósito bancário ou por cartão de crédito
Estão inclusos os custos de material, coffee break, almoço e estacionamento.
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