Pesquisa

Excesso de documentos é entrave nas exportações

Resultado é de levantamento é do CNI.

Diário do Nordeste
15/04/2014 13:35
Visualizações: 805 (0) (0) (0) (0)

 

Para os empresários brasileiros, a quantidade de documentos exigida pelos órgãos de controle alfandegário é excessiva e, além disso, a agilidade dos serviços deixa a desejar. O quadro foi revelado por pesquisa feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). De acordo com o levantamento, o excesso de documentos foi considerado o principal entrave para exportar por 53,27% dos participantes. Em segundo lugar, ficou a baixa agilidade para análise da documentação, mencionada em 41,89% das respostas. Em terceiro, a demora na vistoria e inspeção, mencionada por 37,77%.
Os executivos ouvidos pela pesquisa da CNI também reclamaram da falta de comunicação entre os órgãos, apontada como um problema em 25,42% das respostas. Segundo eles, uma das consequências dessa falha é que muitos solicitam dados e documentação repetidos, fator indicado como problemático em 12,83% das respostas.
Receita Federal mal vista
O número médio de órgãos pelos quais o processo para exportação deve passar é 4,3, e a grande maioria das empresas (94,5%) contrata os serviços de despachantes para lidar com a burocracia. O órgão mais citado como tendo impacto negativo nas exportações foi a Receita Federal, em 46,11% das vezes, seguido pelo Ministério de Minas e Energia, com 40% das menções, e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), citada em 38,3% das respostas.
"Pesquisas frequentemente colocam o Brasil como um dos países mais custosos para lidar com informações tributárias e outros tipos de burocracia", disse o economista Marcelo Azevedo, especialista em Políticas de Indústria da CNI.
Ainda de acordo com Marcelo Azevedo, em alguns setores da economia a quantidade de órgãos pelos quais o produto deve passar a fim de ser liberado para exportação chega a seis. "Já tem excesso individualmente. Você ainda soma vários órgãos e fica muito pior do que é", comenta.
Informações repetidas
Segundo o economista da CNI, a solicitação de informações e documentos repetidos também é um desestímulo significativo. "Preencher o mesmo dado para órgãos diferentes é ruim. Tem formulários em que você preenche o CNPJ dezenas de vezes. A comunicação entre os órgãos seria importantíssima. Mas se cada órgão simplificar e reduzir a exigência, já melhora bastante", comenta. Ao todo, a pesquisa da CNI divulgada neste ano ouviu 640 empresários no período entre 2012 e 2013.

Para os empresários brasileiros, a quantidade de documentos exigida pelos órgãos de controle alfandegário é excessiva e, além disso, a agilidade dos serviços deixa a desejar. O quadro foi revelado por pesquisa feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). De acordo com o levantamento, o excesso de documentos foi considerado o principal entrave para exportar por 53,27% dos participantes. Em segundo lugar, ficou a baixa agilidade para análise da documentação, mencionada em 41,89% das respostas. Em terceiro, a demora na vistoria e inspeção, mencionada por 37,77%.

Os executivos ouvidos pela pesquisa da CNI também reclamaram da falta de comunicação entre os órgãos, apontada como um problema em 25,42% das respostas. Segundo eles, uma das consequências dessa falha é que muitos solicitam dados e documentação repetidos, fator indicado como problemático em 12,83% das respostas.

Receita Federal mal vista

O número médio de órgãos pelos quais o processo para exportação deve passar é 4,3, e a grande maioria das empresas (94,5%) contrata os serviços de despachantes para lidar com a burocracia. O órgão mais citado como tendo impacto negativo nas exportações foi a Receita Federal, em 46,11% das vezes, seguido pelo Ministério de Minas e Energia, com 40% das menções, e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), citada em 38,3% das respostas.

"Pesquisas frequentemente colocam o Brasil como um dos países mais custosos para lidar com informações tributárias e outros tipos de burocracia", disse o economista Marcelo Azevedo, especialista em Políticas de Indústria da CNI.

Ainda de acordo com Marcelo Azevedo, em alguns setores da economia a quantidade de órgãos pelos quais o produto deve passar a fim de ser liberado para exportação chega a seis. "Já tem excesso individualmente. Você ainda soma vários órgãos e fica muito pior do que é", comenta.

Informações repetidas

Segundo o economista da CNI, a solicitação de informações e documentos repetidos também é um desestímulo significativo. "Preencher o mesmo dado para órgãos diferentes é ruim. Tem formulários em que você preenche o CNPJ dezenas de vezes. A comunicação entre os órgãos seria importantíssima. Mas se cada órgão simplificar e reduzir a exigência, já melhora bastante", comenta. Ao todo, a pesquisa da CNI divulgada neste ano ouviu 640 empresários no período entre 2012 e 2013.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Bacia de Santos
Seagems amplia portfólio de serviços com instalação inéd...
09/04/25
Vitória PetroShow 2025
Exploração de novos blocos poderá triplicar reservas e d...
08/04/25
Evento
Espírito Santo projeta futuro da indústria de petróleo e...
08/04/25
Rio de Janeiro
Firjan e INFIS promovem 3º Seminário de Questões Tributá...
08/04/25
Chamada Pública
Comgás abre chamada pública para aquisição de biometano
08/04/25
Relatório
ANP publica Relatório Anual 2024 com avanços em inovação...
08/04/25
MME
Mistura de 30% de etanol anidro à gasolina foi cientific...
08/04/25
Vitória PetroShow 2025
Lideranças do setor de empreendedorismo e energia convid...
06/04/25
Vitória PetroShow 2025
Márcio Felix destaca a importância estratégica do Vitóri...
05/04/25
Vitória PetroShow 2025
Vitória Petroshow destaca o Espírito Santo como referênc...
05/04/25
PD&I
Embrapii firma primeira parceria com Engie Brasil Energi...
05/04/25
OTC 2025
OTC divulga os vencedores do prêmio Spotlight on New Tec...
04/04/25
Acordo
Petrobras e Braskem assinam acordo para estudos de captu...
04/04/25
Energia Elétrica
KPMG: Brasil é responsável por mais de 40% da demanda de...
04/04/25
Premiação
2º Prêmio Foresea de Fornecedores premia melhores empres...
04/04/25
Transição Energética
Setor de petróleo e gás reforça seu compromisso com a tr...
04/04/25
Evento
Cana Summit 2025 busca avanços e políticas eficazes em n...
04/04/25
Onshore
Produção em campos terrestres de petróleo e gás deve cre...
03/04/25
Economia
Os produtos mais voláteis do mercado e os principais fat...
03/04/25
Evento
Cana Summit: tarifaço dos EUA, PL da Reciprocidade e seg...
03/04/25
Vitória PetroShow 2025
Vitória PetroShow 2025 dá início ao maior evento capixab...
03/04/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

22