Falta de dragagem impede saída de navios em Rio Grande
Na última sexta-feira (26/05), mais três navios ficaram impedidos de deixar o Porto do Rio Grande devido às restrições impostas pela falta de dragagem de manutenção e pela ocorrência da baixa maré nos últimos dias. Os navios Pontose, Waikiki e Bergen Max ...
Redação
29/05/2006 00:00
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Na última sexta-feira (26/05), mais três navios ficaram impedidos de deixar o Porto do Rio Grande devido às restrições impostas pela falta de dragagem de manutenção e pela ocorrência da baixa maré nos últimos dias. Os navios Pontose, Waikiki e Bergen Max até o final da tarde encontravam-se prontos para zarpar, mas aguardavam que a água atingisse o nível mínimo necessário para a realização das manobras com a devida segurança. De acordo com informações do Centro de Navegação Rio-Grandense (Centronave), enquanto a dragagem não inicia no Porto de Rio Grande, os usuários vão acumular prejuízos. Somente com os navios parados, as perdas já ultrapassam US$ 100 mil. Os recursos para as dragagens de manutenção são bancados pelos usuários, através da chamada Taxa de Inframar, que é recebida pela SUPRG a cada operação. Contudo, por imposição do governo do Estado do Rio Grande do Sul, esses recursos são transferidos para o Sistema Integrado de Administração de Caixa (SIAC), o conhecido Caixa Único. Com isso, os recursos gerados no porto são utilizados para atender outros compromissos do governo, inclusive na melhoria de estradas que facilitam o escoamento de produtos gaúchos pelos portos concorrentes de Santa Catarina. No último dia 11/05, a Secretaria dos Transportes anunciou o início da dragagem ainda para o mês de maio. Na oportunidade, a secretária Gertrudes Pelissaro dos Santos afirmou que a empresa Dragaport deveria iniciar os trabalhos tão logo sejam tomadas as medidas preliminares que, entre outras ações, incluem o licenciamento junto à Capitania dos Portos e o deslocamento da draga (atualmente no Rio de Janeiro). A primeira etapa da dragagem iniciará pela bacia de evolução do Porto Novo, localizada em frente ao cais comercial, sentido Lagoa dos Patos – Oceano Atlântico, trabalho que deverá durar cerca de um mês. A previsão de que em um mês a primeira etapa esteja concluída, com a dragagem de 486 mil metros cúbicos. Na seqüência, serão realizados os trabalhos no Canal de acesso do Porto Novo, do Píer Petroleiro à Praticagem da Barra, da Praticagem ao final dos Molhes, finalizando pela extensão fora da Barra, num total de 2,6 milhões metros cúbicos de sedimentos.
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