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Faturamento real em janeiro cresce 12,1% mas aumenta déficit na balança comercial

Embora tenha registrado um crescimento de 12,1% no faturamento real em relação a janeiro do ano passado, o setor de máquinas e equipamento registrou decréscimo de 12,6% nos pedidos em carteira e sofreu fortemente com a invasão de máquinas importadas, que no período foi 29,3% superior a janeir

Redação
23/02/2011 19:00
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Embora tenha registrado um crescimento de 12,1% no faturamento real em relação a janeiro do ano passado, o setor de máquinas e equipamento registrou decréscimo de 12,6% nos pedidos em carteira e sofreu fortemente com a invasão de máquinas importadas, que no período foi 29,3% superior a janeiro de 2010. Os números foram levantados pelo Departamento de Economia e Estatística da ABIMAQ – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos.


De acordo com Luiz Aubert Neto, embora tenha índices positivos, a situação do setor continua preocupante, principalmente quando percebemos que o déficit na balança comercial do setor só aumenta.


“Enquanto as exportações do setor passaram do pior nível histórico de US$ 465 milhões FOB em janeiro de 2010 para apenas US$ 771 milhões FOB no mês de janeiro de 2011, as importações passaram de US$ 1.604 milhões FOB para US$ 2.074 milhões FOB contribuindo com US$ 1.303 milhões FOB de déficit na balança comercial brasileira”, explica Aubert.



E a situação preocupa também, de acordo com o presidente da entidade, quando se estabelece comparação com 2008, que foi um ano particularmente bom para o setor. ”Esse crescimento registrado em relação a janeiro do ano passado faz com que o faturamento real atinja em janeiro de 2011 a marca dos R$ 5.279 milhões, enquanto que em janeiro de 2008 atingimos o faturamento de R$ 5.917 milhões, o que representa um decréscimo de 10,8%”, afirmou.


DESEMPENHO SETORIAL
 
 
No que se refere ao desempenho do faturamento real o setor de máquinas e equipamentos para madeira, registrou crescimento de 71% em relação a janeiro do ano anterior, seguido por máquinas e equipamentos têxteis, que cresceu 65%. Já no item evolução da carteira de pedidos, o setor de máquinas para madeira registra decréscimo de 18,7% enquanto que o de máquinas e acessórios têxteis decresce 7%. O pior desempenho do faturamento real foi registrado por máquinas para artigos plásticos que decaiu 21% com um índice de evolução da carteira de pedidos negativo em 42,8%. O segundo pior foi o setor de máquinas-ferramenta, com decréscimo de 9,2% no desempenho do faturamento real e queda de 32,7% na evolução da carteira de pedidos.


O nível de utilização da capacidade instalada variou de 69,1% no setor de hidráulica e pneumática até 89,64% no setor de máquinas para artigos plástico, na média geral a Indústria de Bens de Capital Mecânicos atua com 80,7%.


EMPREGOS
 
 
O nível de emprego do setor também subiu, passando de 237.488 empregados em janeiro do ano passado para 253.815 em janeiro desse ano (+6,9%).


COMÉRCIO EXTERIOR
 
 
Os principais destinos das exportações brasileiras continuam sendo os países desenvolvidos (Estados Unidos, Países Baixos (Holanda), Alemanha), a Argentina e o México. Já as origens das importações tem se modificado de maneira significativa sendo que a China já ocupa o segundo lugar nas importações do Brasil, com 14,7% de participação sobre o total importado de máquinas e equipamentos, perdendo apenas para os Estados Unidos, deixando para trás a Alemanha, o Japão e a Itália.


Aubert finaliza chamando a atenção para a necessidade de manutenção do PSI – Programa Setorial Integrado, para permitir que o setor tenha mínimas condições de crédito para comercialização de suas máquinas e equipamentos.



 
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