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Fibria avalia duplicação da Portocel

O conselho de administração da Fibria está analisando um projeto de R$ 480 milhões para expansão do Portocel, terminal portuário especializado em celulose pertencente à companhia (51%) e à Cenibra (49%). Localizado em Barra do Riacho (ES), o em

Valor Econômico
30/10/2012 14:56
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O conselho de administração da Fibria está analisando um projeto de R$ 480 milhões para expansão do Portocel, terminal portuário especializado em celulose pertencente à companhia (51%) e à Cenibra (49%). Localizado em Barra do Riacho (ES), o Portocel poderá receber um novo terminal, que dobrará sua capacidade, caso as sócias decidam levar adiante o investimento.

De acordo com o presidente da Fibria, Marcelo Castelli, o nível de atividade econômica no país e a necessidade de canais de escoamento eficientes desenham um cenário positivo para o empreendimento. "Com toda a atividade que temos no Brasil, enxergamos a possibilidade de capitalizar o Portocel I e o projeto Portocel II", disse o executivo, acrescentando que a decisão sobre o investimento estará alinhada ao Plano Nacional de Logística Portuária (PNLP).

A expansão do Portocel pode se dar por meio da implantação de um quarto berço de atracação - hoje são três, com capacidade anual para seis milhões de toneladas - ou por meio de um novo terminal, com quatro berços de atracação e capacidade anual de 8 milhões de toneladas. Nesse último caso, os investimentos totais estão estimados em R$ 480 milhões.

"Poderíamos usar recursos próprios ou outra alternativa de funding", afirmou Castelli, após a divulgação dos resultados da companhia no terceiro trimestre. Com a expansão, cujo cronograma não está definido, o Portocel poderia ainda se dedicar a outros produtos que não celulose. Atualmente, Fibria, Cenibra, Stora Enso e Suzano Papel e Celulose usam o terminal para embarcar a matéria-prima para o mercado externo.

Maior produtora mundial de celulose branqueada de eucalipto, a Fibria registrou prejuízo de R$ 215 milhões no terceiro trimestre, 77% menor do que a perda de R$ 1,115 bilhão verificada um ano antes. A receita líquida entre julho e setembro avançou 7%, na mesma base de comparação, para R$ 1,556 bilhão. Já o resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado ficou em R$ 573 milhões no trimestre, com alta de 20% frente ao verificado um ano antes.

A companhia vê espaço para um novo aumento nos preços da celulose no curto prazo, na esteira da retomada da demanda chinesa por celulose e do recuo dos estoques globais da matéria-prima ao fim do terceiro trimestre. Em outubro, anunciou novo preço mínimo, de US$ 780 a tonelada, para a celulose vendida na Europa.

Para o início de 2013, segundo Castelli, a percepção é a de que os negócios poderão ser mais positivos do que o esperado. Em relatório que acompanha o balanço financeiro, a Fibria destacou que consultorias como Risi, Brian McClay e Hawkins Wright estimam que cerca de 2,4 milhões de toneladas em novas capacidades de papel absorvente (tissue) e 2 milhões de toneladas de papel de imprimir e escrever devem entrar em operação na China em 2013. "A maior parte dessas capacidades consumirá celulose de mercado, gerando impacto positivo na demanda por celulose de fibra curta".

No terceiro trimestre, a produção da Fibria alcançou 1,322 milhão de toneladas, com alta de 2% na comparação anual. O volume de vendas ficou em 1,268 milhão de toneladas, expansão de 2%.
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