Jornal do Commercio
As Filipinas vão importar etanol pela primeira vez, com o objetivo de reduzir a sua dependência do petróleo bruto importado, e a maior parte do combustível será comprada do Brasil. “O principal fornecedor provavelmente será o Brasil”, disse o vice-presidente do Conselho Nacional Biocombustíveis, Rafael Coscolluela, sem informar, porém, quando as importações vão começar.
As Filipinas, que importam quase todo o combustível usado em veículos motorizados, começará a implementar, a partir de amanhã, uma lei que exige que as empresas, entre elas a Petron Corp. e as unidades locais da Royal Dutch Shell Plc e da Chevron Corp., usem 5% de etanol na gasolina e 2% de biodiesel no diesel comum como forma de combater uma escassez de combustíveis.
O governo disse que precisa de 184 milhões de litros de etanol para as necessidades deste ano. Além das Filipinas, os EUA e outros países estão exigindo o uso de bioetanol e biodiesel para aumentar a oferta de gasolina e diesel e reduzir a dependência do petróleo importado.
Eric Recto, presidente da Petron, a maior refinaria das Filipinas, e o porta-voz da unidade da Chevron no país, Toby Nebrida, se recusaram a prever as importações de etanol pelas suas empresas. O porta-voz local da Shell, Roberto Kanapi, não respondeu a ligações telefônicas.
FRANÇA. Um novo biocombustível, o E10, será distribuído nos postos de gasolina franceses a partir de 1º de abril, informou a União Francesa de Indústria Petroleiras (UFIP). Um decreto dos ministérios da Economia, da Ecologia e do Orçamento, publicado no final de janeiro, autoriza a comercialização do E10, composto de 10% de etanol (contra 5% anteriormente) e 90% de gasolina sem chumbo.
“Sessenta por cento dos automóveis que circulam na França devem ser compatíveis com esse novo combustível”, afirmou a UFIP, que não se pronunciou sobre o preço. O governo espera assim reduzir a quantidade de gás com efeito estufa emitido pelos veículos e se antecipa assim as expectativas européias.
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