Redação TN Petróleo/Assessoria Firjan
A discussão sobre onde poderão ser investidos os recursos do novo Fundo Soberano do estado chegou nesta sexta-feira, 29/10, em Campos. Promovido pela Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) e pelo Fórum de Desenvolvimento Econômico, o encontro ocorreu no auditório da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) e debateu a implementação do fundo, que funciona como uma poupança com recursos dos excedentes dos royalites e participações especiais do petróleo para financiar o desenvolvimento do estado a médio prazo.
Representando o presidente da Firjan Norte Fluminense, Francisco Roberto de Siqueira, o Conselheiro da Firjan regional, Thieres Rodrigues, comentou a importância do fundo para o crescimento do estado e defendeu que esses recursos sejam utilizados em investimentos na BR-244 e na diversificação da economia da região.
“Nesta diversificação, além da indústria da transformação e do setor terciário, falamos do agronegócio e da indústria da cerâmica que tão bem representa a nossa região e colabora para o meio ambiente e qualidade de vida.”
Rodrigues entregou ao presidente da Alerj, André Ceciliano, uma agenda regional que visa o crescimento sustentável até 2024 e reforça quais são os caminhos para alcançar esse desenvolvimento.
Participaram do encontro, em Campos, autoridades e representantes de Carapebus, Cardoso Moreira, Conceição de Macabu, Macaé, Quissamã, São Fidélis, São Francisco de Itabapoana e São João da Barra.
André Ceciliano, presidente da Alerj e autor da emenda, explicou que a ideia do fundo é criar uma poupança pública para socorrer o estado, quando houver situação de emergência e financiar novos investimentos de infraestrutura, ciência e tecnologia “É hora de pensar o estado de forma a diversificar a nossa base produtiva para aumentar a receita, que é o nosso grande problema”, afirma Ceciliano.
O encontro também discutiu projetos regionais relevantes para o incremento da economia local do Norte Fluminense. O fundo também é composto por 50% das receitas recuperadas de Termos de Ajustamento de Conduta (TAC), decisões administrativas, judiciais ou indiciamentos legislativos referentes à exploração de petróleo e gás. Este é o segundo debate promovido pela Alerj. O primeiro reuniu Itaguaí e Seropédica, e contou com a participação do vice-presidente da Firjan, Marcelo Kaiuca.
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