Espírito Santo

FPSO para o Parque das Conchas chega ao Brasil

O presidente da Shell Brasil, Vasco Dias, esteve na manhã de hoje com o governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, e o secretário de Desenvolvimento, Guilherme Dias, para oficializar a chegada ao Brasil da plataforma flutuante que vai operar no Parque das Conchas, na Bacia de Campos.

Assessoria Shell
17/12/2008 16:28
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O presidente da Shell Brasil, Vasco Dias, esteve na manhã de hoje com o governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, e o secretário de Desenvolvimento, Guilherme Dias, para oficializar a chegada ao Brasil da plataforma flutuante que vai operar no Parque das Conchas, na Bacia de Campos.

 

O FPSO levou 35 dias de viagem após deixar o estaleiro em Cingapura até chegar, no domingo (14) ao Parque das Conchas, localizado a aproximadamente 110 quilômetros da cidade de Vitória (ES), e onde a Shell Brasil Ltda. é operadora (com 50%); e tem como parceiros a Petrobras (com 35%); e a ONGC Campos Ltda. (com 15%).

 

Em 2009, a empresa vai concluir a instalação dos equipamentos submarinos que permitirão o início da produção, previsto para o segundo semestre do próximo ano. O projeto apresenta uma série de desafios tecnológicos, em virtude de sua localização em águas profundas (lâmina d’água de 1.500 a 2.000 metros), reservatórios geologicamente complexos e com baixa pressão, além da predominância de óleo pesado.

 

“A chegada do FPSO Espírito Santo é um marco importante no desenvolvimento do Parque das Conchas e reitera nosso compromisso de longo prazo com o Brasil, onde operamos há 95 anos. Fomos a primeira empresa privada a produzir petróleo na Bacia de Campos e, desde 1998, já investimos mais de US$ 2,3 bilhões em atividades de Exploração e Produção no país. O desenvolvimento do Parque das Conchas é uma iniciativa importante para a comercialização de óleo pesado em águas profundas no Brasil”, declarou Vasco Dias.

 

A experiência e tecnologia da Shell em águas profundas serão primordiais na extração de petróleo e gás. Devido à baixa pressão natural dos reservatórios, o projeto utilizará um sistema de elevação artificial submarina com bombas elétricas de alta pressão instaladas em tubulões para ajudar a impulsionar o óleo para o FPSO. Em função da complexidade geológica dos campos, o desenvolvimento irá usar poços horizontais, que podem atingir até 1 quilômetro de extensão no interior do reservatório.

 

O governador Paulo Hartung afirmou que a noticia trazida pela Shell chega em um bom momento, encerrando um ano de notícias importantes para o setor no estado, ao mesmo tempo em que o mundo atravessa uma grave crise econômica. “Em meio a uma crise internacional, com reflexos negativos para o Brasil e para o Espírito Santo, estamos recebendo mais uma boa notícia, que abre novas possibilidades para os capixabas”, afirmou.

 

O secretário Guilherme Dias destacou que a entrada em produção de mais um FPSO no litoral capixaba consolida e alavanca o Espírito Santo como o segundo produtor nacional de petróleo. “Além da forte presença da Petrobras como operadora de blocos, temos agora a participação de uma das grandes empresas petrolíferas do mundo operando no nosso litoral. Num momento de retração de investimentos em todo o mundo, o dinamismo do setor de petróleo e gás no Estado tem sido decisivo para manter investimentos e empregos, atraindo fornecedores e prestadores de serviços”, disse.

 

Dados técnicos: 

 

O FPSO Espírito Santo tem capacidade para o processar diariamente 100 mil barris de petróleo e 1,42 milhão de metros cúbicos de gás, além de estocagem máxima de 1,4 milhão de barris. O projeto do Parque das Conchas será realizado em duas fases. A primeira etapa envolve dois campos (Abalone e Ostra) e a zona de produção Argonauta B-West, com nove poços produtores e um poço injetor de gás. A segunda fase terá como foco a zona de produção Argonauta O-North.

 


A distância entre os campos pode chegar a 20 quilômetros. Conforme originalmente previsto, o gás natural excedente será inicialmente reinjetado no campo de Ostra até que o sistema de escoamento de gás esteja operacional. A medida contribui para o meio ambiente, evitando a queima do gás e a conseqüente emissão de CO2 na atmosfera.

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