Redação TN Petróleo/Assessoria
As tecnologias presentes no FPSO P-75, em operação no campo de Búzios, vêm assegurando à Petrobras um desempenho abaixo de 9,5 kgCO2e para cada barril de óleo equivalente produzido, volume inferior à média mundial.
As inovações são aceleradas quando todos os agentes de um dado ecossistema interagem para compartilhar avanços e entraves, experiências vivenciadas e conhecimento adquirido.
É o que vem ocorrendo nas últimas três décadas em vários segmentos da cadeia produtiva da indústria de óleo e gás, como o de FPSOs, que vêm investindo em inovação para superar os desafios crescentes da exploração e produção de hidrocarbonetos em águas profundas.
Os desafios e avanços consolidados nessa área serão objeto de debates da segunda edição do SPE Brazil FPSO Symposium, que as Seções Brasil e Macaé da Society of Petroleum Engineers (SPE) promovem nos próximos dias 12 e 13 de setembro, no Rio de Janeiro. Com o tema “The Resurgence of FPSO Industry in the Energy Transition and Digital Era”, o evento tem cerca de duzentos inscritos, reunindo profissionais do Brasil e do exterior.
“O protagonismo nos avanços da exploração e produção de petróleo e gás natural em águas ultraprofundas dos FPSOs deverá se repetir na transição energética e na aceleração para uma economia de baixo carbono. Portanto, é fundamental que todos os integrantes desse ecossistema interajam e debatam os desafios que se apresentam, compartilhando experiências e boas práticas. Essa é a proposta do SPE Brazil FPSO Symposium”, destaca Carlos Alberto Pedroso, presidente da SPE Seção Brasil e Engenheiro de Completação Master na Enauta.
Esse protagonismo dos FPSOs está consagrado no Brasil, que detém a maior frota em operação do mundo e previsão de mais de 20 novas unidades entrando em operação até 2027.
“O Brasil continua sendo um líder incontestável no ranking de frota de FPSOs em operação, com uma previsão de novas unidades quase igual à demanda global. O que reitera a importância da segunda edição do SPE Brazil FPSO Symposium, que vai reunir operadoras, afretadores e fornecedores de bens e serviços nessa área”, pontua Guilherme Castro, da SPE Seção Macaé, que integra o comitê técnico do evento.
“A primeira edição já foi um sucesso. E o nosso simpósio já está consagrado como um dos maiores eventos de FPSO do mundo. Razão pela qual o simpósio será todo em inglês, para permitir a participação de profissionais de fora do país”, complementa Castro, que é Engenheiro de Petróleo Master na Petrobras, integrante do Joint Venture Team Campos Basin Unit da petroleira brasileira.
O gerente executivo da Petrobras, César Cunha de Souza, e o vice-presidente da Equinor, Raul Portela são os chairs dessa segunda edição, que ainda tem o COO da Enauta, Carlos Mastrangelo, como chair honorário. O Líder de Excelência da Produção da Shell, Leonardo Carneiro, e o gerente geral da Petrobras, Marcelo Ramis são os chairs técnicos do simpósio, que terá seis sessões técnicas abordando desde inovações em operação e manutenção, formas de contratação e redução de emissão de gás efeito estufa. Também há seções com foco em lições aprendidas em projetos implantados e na área de engenharia e construção de FPSOs.
O SPE Brazil FPSO Symposium tem o patrocínio da Petrobras, Shell, Modec (diamond), RelyOn Nutec (platinum), Chevron, Equinor, Schlumberger (Gold), Enauta, Ecopetrol, Yinson e PJV Alves (Silver), e conta com o suporte institucional do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), Norwegian Energy Partners e Organização Nacional da Indústria do Petróleo (ONIP) e o apoio de mídia da TN Petróleo.
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